Mc 3,20-35 –  Blasfêmia contra o Espírito Santo – Um Pecado Imperdoável?

X Domingo do Tempo Comum- Ano B

Mc 3,20-35 –  Um Pecado Imperdoável? X Domingo do Tempo Comum- Ano B

A Bíblia explicada em capítulos e versículos-

O Amanhecer do Evangelho-

                                Reflexões, ilustrações e vídeo de Pe. Lucas de Paula Almeida, CM-

X Domingo  do Tempo Comum

1) Oração

Ó Deus, fonte de todo o bem, atendei ao nosso apelo e fazei-nos, por vossa inspiração, pensar o que é certo e realizá-lo com vossa ajuda. Por Nosso Senhor  Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém…

2) Leitura do Evangelho (Marcos 3,20-35)

Naquele tempo: 20Jesus voltou para casa com os seus discípulos. E de novo se reuniu tanta gente que eles nem sequer podiam comer.
21Quando souberam disso, os parentes de Jesus saíram para agarrá-lo, porque diziam que estava fora de si.
22Os mestres da Lei, que tinham vindo de Jerusalém, diziam que ele estava possuído por Belzebu, e que pelo príncipe dos demônios ele expulsava os demônios.
23Então Jesus os chamou e falou-lhes em parábolas: ‘Como é que Satanás pode expulsar a Satanás?
24Se um reino se divide contra si mesmo, ele não poderá manter-se.
25Se uma família se divide contra si mesma, ela não poderá manter-se.
26Assim, se Satanás se levanta contra si mesmo e se divide, não poderá sobreviver, mas será destruído.
27Ninguém pode entrar na casa de um homem forte para roubar seus bens, sem antes o amarrar. Só depois poderá saquear sua casa.
28Em verdade vos digo: tudo será perdoado aos homens, tanto os pecados, como qualquer blasfêmia que tiverem dito.
29Mas quem blasfemar contra o Espírito Santo, nunca será perdoado, mas será culpado de um pecado eterno’.
30Jesus falou isso, porque diziam: ‘Ele está possuído por um espírito mau’. 31Nisso chegaram sua mãe e seus irmãos. Eles ficaram do lado de fora e mandaram chamá-lo.
32Havia uma multidão sentada ao redor dele. Então lhe disseram: ‘Tua mãe e teus irmãos estão lá fora à tua procura’.
33Ele respondeu: ‘Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?’
34E olhando para os que estavam sentados ao seu redor, disse: ‘Aqui estão minha mãe e meus irmãos.
35Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe’.
Palavra da Salvação.

3) Momento de Reflexão – A Bíblia explicada em capítulos e versículos- 3,20-35 –  UM PECADO IMPERDOÁVEL?

 A emoção é capaz de tirar a serenidade do raciocínio. A ira pode levar a assumir posições absurdas. Assim aconteceu com os inimigos de Jesus. Cegos adversários de sua presença e de seu poder, acusaram-no de expulsar o demônio pelo poder de Belzebu, o Príncipe dos demônios.

A palavra “Belzebu” – seria interessante recordar – vem do nome de um deus filisteu de Acaron, cujo nome era “Baal das moscas” – “Baal Zebub”. A mesma palavra foi deformada pelos judeus, e ficou “Beelzebul”, que significa “o senhor das esterqueiras”. De qualquer maneira é um nome depreciativo com que os israelitas chamavam o chefe dos espíritos malignos. Como está no Evangelho, os escribas lançaram em rosto a Jesus que Ele estaria expulsando os demônios pelo poder de Belzebu (cfr Mc 3, 23 ss). Uma colocação simplesmente absurda, como Ihes procurou dizer Jesus: como é que o demônio pode expulsar o próprio demônio? Um reino dividido em si mesmo, se destrói. Uma casa dividida contra si mesma, não pode permanecer. Mas Jesus foi mais adiante na sua argumentação. Usando de uma comparação muito viva, disse que “ninguém pode entrar na casa de um homem forte e roubar os seus pertences, se primeiro não o amarrar; só então poderá roubar a sua casa” (v 27). Jesus é justamente esse “mais forte” que vem tomar conta do mundo e dele expulsar as potências do mal. João Batista havia falado desse “mais forte”, do qual ele não era digno nem de desatar as correias de seus sapatos (cfr Mc 17). Jesus é esse forte que viu Satanás vencido, precipitando do céu como um relâmpago, quando os discípulos mandados por Ele começaram a anunciar o Evangelho (cfr Lc 10, 17). A verdade é que chegou o Reino de Deus e Jesus expulsa os demônios pelo poder de Deus (cfr Mt 12,28).

Essa atitude de coração empedernido dos escribas deu a Jesus ocasião de dar uma severa lição: “Tudo será perdoado aos filhos dos homens, os pecados e todas as blasfêmias que tiverem proferido. Aquele, porém, que blasfemar contra o Espírito Santo, não terá remissão para sempre. Pelo contrário, é culpado de um pecado eterno” (Mc 3, 28-29). E o evangelista explica: “É porque eles haviam dito: ‘um espírito imundo está nele’ (v 30). Jesus era evidentemente um santo, e eles o chamavam de demônio. Eram como aqueles dos quais disse Isaías: “Eles chamam o bem de mal e o mal de bem; trocam a luz em trevas e convertem o doce em amargo” (Is 5,20).

Está aí o famoso problema dos pecados contra o Espírito Santo, que não têm perdão nem neste mundo nem no outro. Será que haverá mesmo pecados imperdoáveis? É claro, que, enquanto o homem está nesta vida, Deus não lhe recusará a sua misericórdia. O que é preciso, então, é entender o alcance das palavras de Jesus, quando fala de “pecado contra o Espírito Santo”. Esse pecado é o daqueles que se colocam fora do campo do perdão, daqueles que rejeitam a força reconciliadora de Deus. É o pecado daqueles que com olhos abertos negam a evidência. O pecado dos que não vêem porque não querem ver. Para eles nenhum argumento vale, porque eles se colocam acima da verdade. É o pecado do próprio demônio, o pecado do orgulho diabólico. Santo Tomás ensina, na sua Suma Teológica, que nem Deus pode perdoar tal pecado, a não ser que Ele queira interferir com a força de um milagre excepcional (5. Th.,II-II,q.14,ad3).

Nossos velhos catecismos traziam uma lista de tais pecados: a presunção de se salvar sem merecimento; o desespero quanto à salvação; negar a verdade conhecida como tal; ter inveja da graça que Deus deu a outrem; a impenitência final (que é o propósito de não se arrepender); a obstinação no pecado.

Donde se vê que tais pecados se tornam intrinsecamente imperdoáveis, porque o pecador recusa o arrependimento. Então, só mesmo o milagre de Deus! E ninguém pode garantir que tal milagre vai acontecer para determinada pessoa.

LEITURAS para o X Domingo do Tempo Comum – Ano B:

1ª – Gn 3, 9-15, 20.

2ª – 2 Cor 4,1-13-5,1.

3ª – Mc 3, 20-35.

4) Para um confronto pessoal
1. A família ajuda ou dificulta a sua participação na comunidade cristã? Como você assume o seu compromisso na comunidade cristã?
2. O que tudo isso nos tem a dizer para as nossas relações na família e na comunidade?

5) Oração final
Povos todos, batei palmas, aclamai a Deus com vozes alegres. Porque terrível é o SENHOR, o Altíssimo, grande rei sobre a terra inteira. (Sal 46, 2-3)

Naquele tempo, Jesus voltou para casa com os discípulos. E de novo se reuniu
tanta gente que eles nem sequer podiam comer. Quando souberam disso, os
parentes de Jesus saíram para agarrá-lo, porque diziam que estava fora de si. –

“… Ele está possesso de Belzebu. E: É pelo maioral dos demônios que expele os demônios” (Mc 3.22).

“Então, convocando-os Jesus, lhes disse, por meio de parábolas: Como pode Satanás expelir a Satanás? Se um reino estiver dividido contra si mesmo, tal reino não pode subsistir” (Mc 3.23–24).

“se uma casa estiver dividida contra si mesma, tal casa não poderá subsistir. Se, pois, Satanás se levantou contra si mesmo e está dividido, não pode subsistir, mas perece” (Mc 3.25–26).

“Ninguém pode entrar na casa do valente para roubar-lhe os bens, sem primeiro amarrá-lo; e só então lhe saqueará a casa” (Mc 3.27).

“Em verdade vos digo que tudo será perdoado aos filhos dos homens: os pecados e as blasfêmias que proferirem” (Mc 3.28).

Mas aquele que blasfemar contra o Espírito Santo não tem perdão para sempre, visto que é réu de pecado eterno. Isto, porque diziam: Está possesso de um espírito imundo” (Mc 3.29–30).

“Nisto, chegaram sua mãe e seus irmãos e, tendo ficado do lado de fora, mandaram chamá-lo. Muita gente estava assentada ao redor dele e lhe disseram: Olha, tua mãe, teus irmãos e irmãs estão lá fora à tua procura” (Mc 3.31–32).

“Então, ele lhes respondeu, dizendo: Quem é minha mãe e meus irmãos? E, correndo o olhar pelos que estavam assentados ao redor, disse: Eis minha mãe e meus irmãos” (Mc 3.33–34)

“Portanto, qualquer que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, irmã
e mãe” (Mc 3.35)

Palavra da Salvação.

3) Reflexão Marcos 3,20-35

* O evangelho de hoje é bem curto. Apenas dois versículos. Ele fala de duas coisas: (1) da grande atividade de Jesus a ponto de ele não ter tempo para comer, e (2) da reação contrária da família de Jesus a ponto de achar que ele estava louco. Jesus teve problemas com a família. A família, às vezes, ajuda e, outras vezes, atrapalha. Assim foi com Jesus e assim é conosco.

* Marcos 3,20: A atividade de Jesus. Jesus voltou para casa. O domicílio dele agora é em Cafarnaum (Mc 2,1). Já não mora mais com a família em Nazaré. Sabendo que Jesus estava em casa, o povo foi para lá. Juntou tanta gente que eles não tinham nem tempo para comer. Mais adiante Marcos novamente fala do muito serviço a ponto de não terem tempo para poder comer sossegados (Mc 6,31)
* Marcos 3,20: Conflito com a família. Quando os parentes de Jesus souberam disso, disseram: “Ficou louco!” Talvez, porque Jesus tinha saído fora do comportamento normal. Talvez, porque comprometia o nome da família. Seja como for, os parentes decidem levá-lo de volta para Nazaré. Sinal de que o relacionamento de Jesus com a sua família estava estremecido. Isto deve ter sido fonte de muito sofrimento, tanto para ele como para Maria, sua mãe. Mais adiante (Mc 3,31-35) Marcos conta como foi o encontro dos parentes com Jesus.
Eles chegaram na casa onde Jesus estava. Provavelmente tinham vindo de Nazaré. De lá até Cafarnaum são uns 40 quilômetros. Sua mãe veio junto. Eles não podiam entrar na casa, porque havia gente demais na entrada. Por isso mandaram um recado: Tua mãe, teus irmãos e tuas irmãs estão lá fora e te procuram! A reação de Jesus foi firme perguntando: Quem é minha mãe, quem são meus irmãos? E ele mesmo responde apontando para a multidão que estava ao redor: Eis aqui minha mãe e meus irmãos! Pois todo aquele que faz a vontade de Deus é meu irmão, minha irmã, minha mãe! Alargou a família! Jesus não permite que a família o afaste da missão.
* A situação da família no tempo de Jesus. No antigo Israel, o clã, isto é, a grande família (a comunidade), era a base da convivência social. Era a proteção das pequenas famílias e das pessoas, a garantia da posse da terra, o veículo principal da tradição, a defesa da identidade. Era a maneira concreta do povo daquela época encarnar o amor de Deus no amor ao próximo. Defender o clã, a comunidade, era o mesmo que defender a Aliança.
Na Galiléia do tempo de Jesus, por causa do sistema romano, implantado durante os longos governos de Herodes Magno (37 a.C. a 4 a.C.) e de seu filho Herodes Antipas (4 a.C. a 39 d.C.), tudo isto já não existia mais, ou cada vez menos. O clã (comunidade) estava enfraquecendo. Os impostos a serem pagos tanto ao governo como ao templo, o endividamento crescente, a mentalidade individualista da ideologia helenista, as freqüentes ameaças de repressão violenta por parte dos romanos, a obrigação de acolher os soldados e dar-lhes hospedagem, os problemas cada vez maiores de sobrevivência, tudo isto levava as famílias a se fecharem sobre si mesmas e dentro das suas próprias necessidades. Já não se praticava mais a hospitalidade, a partilha, a comunhão de mesa e a acolhida aos excluídos. Este fechamento era reforçado pela religião
da época. A observância das normas de pureza era fator de marginalização de muita gente: mulheres, crianças, samaritanos, estrangeiros, leprosos, possessos, publicanos, doentes, mutilados, paraplégicos. Em vez de acolhida, partilha e comunhão, estas normas favoreciam a separação e a exclusão. Assim, tanto a conjuntura política, social e econômica como a ideologia religiosa da época, tudo conspirava para o enfraquecimento dos valores centrais do clã, da comunidade. Ora, para que o Reino de Deus pudesse manifestar-se, novamente, na convivência comunitária do povo, as pessoas tinham de ultrapassar os limites estreitos da pequena família e abrir-se de novo para a grande família, para a Comunidade. Jesus deu o exemplo. Quando seus parentes chegaram em Cafarnaum e tentaram apoderar-se dele para levá-lo de volta para casa, ele reagiu. Em vez de fechar-se na sua pequena família, e alargou a família (Mc 3,33-35). Criou
comunidade. Ele pedia o mesmo de todos que queriam segui-lo. As famílias não podiam fechar-se. Os excluídos e os marginalizados deviam ser acolhidos, novamente, dentro da convivência e, assim, sentir-se acolhidos por Deus (cf Lc 14,12-14). Este era o caminho para realizar o objetivo da Lei que dizia: “Entre vocês não pode haver pobres” (Dt 15,4). Como os grandes profetas do passado, Jesus procura reforçar a vida comunitária nas aldeias da Galiléia. Ele retoma o
sentido profundo do clã, da família, da comunidade, como expressão da encarnação do amor de Deus no amor ao próximo.

4) Para um confronto pessoal
1. A família ajuda ou dificulta a sua participação na comunidade cristã? Como
você assume o seu compromisso na comunidade cristã?
2. O que tudo isso nos tem a dizer para as nossas relações na família e na
comunidade?
5) Oração final
Povos todos, batei palmas, aclamai a Deus com vozes alegres. Porque terrível é o SENHOR, o Altíssimo, grande rei sobre a terra inteira. (Sal 46, 2-3)

EVANGELHO DO DIA E HOMILIA
(LECTIO DIVINA)
REFLEXÕES E ILUSTRAÇÕES DE PE. LUCAS DE PAULA ALMEIDA, CM
UM PECADO IMPERDOÁVEL?
A emoção é capaz de tirar a serenidade do raciocínio. A ira pode levar a assumir posições absurdas. Assim aconteceu com os inimigos de Jesus. Cegos adversários de sua presença e de seu poder, acusaram-no de expulsar o demônio pelo poder de Belzebu, o Príncipe dos demônios.
A palavra “Belzebu” – seria interessante recordar – vem do nome de um deus filisteu de Acaron, cujo nome era “Baal das moscas” – “Baal Zebub”. Amesma palavra foi deformada pelos judeus, e ficou “Beelzebul”, que significa “o senhor das esterqueiras”. De qualquer maneira é um nome depreciativo com que os israelitas chamavam o chefe dos espíritos malígnos.
Como está no Evangelho, os escribas lançaram em rosto a Jesus que Ele estaria expulsando os demônios pelo poder de Belzebu (cfr Mc 3, 23 ss). Uma colocação simplesmente absurda, como lhes procurou dizer Jesus: como é que o demônio pode expulsar o próprio demônio? Um reino dividido em si mesmo, se destrói. Uma casa dividida contra si mesma, não pode permanecer. Mas Jesus foi mais adiante na sua argumentação.
Usando de uma comparação muito viva, disse que “ninguém pode entrar na casa de um homem forte e roubar os seus pertences, se primeiro não o amarrar; só então poderá roubar a sua casa” (v 27). Jesus é justamente esse “mais forte” que vem tomar conta do mundo e dele expulsar as potências do mal. João Batista havia falado desse “mais forte”, do qual ele não era digno nem
de desatar as correias de seus sapatos (cfr Mc 17). Jesus é esse forte que viu Satanás venci- do, precipitando do céu como um relâmpago, quando os discípulos mandados por Ele começaram a anunciar o Evangelho (cfr Lc 10, 17).
A verdade é que chegou o Reino de Deus e Jesus expulsa os demônios pelo poder de Deus (cfr Mt 12,28).
Essa atitude de coração empedernido dos escribas deu a Jesus ocasião de dar uma severa lição: “Tudo será perdoado aos filhos dos homens, os pecados e todas as blasfêmias que tiverem proferido. Aquele, porém, que blasfemar contra o Espírito Santo, não terá remissão para sempre. Pelo contrário, é culpado de um pecado eterno” (Mc 3, 28-29). E o evangelista explica: “É porque eles haviam dito: ‘um espírito imundo está nele’ (v 30). Jesus era evidentemente um
santo, e eles o chamavam de demônio. Eram como aqueles dos quais disse Isaías: “Eles chamam o bem de mal e o mal de bem; trocam a luz em trevas e convertem o doce em amargo” (Is 5,20).
Está aí o famoso problema dos pecados contra o Espírito Santo, que não têm perdão nem neste mundo nem no outro. Será que haverá mesmo pecados imperdoáveis? É claro, que, enquanto o homem está nesta vida, Deus não lhe recusará a sua misericórdia. O que é preciso, então, é entender o alcance das palavras de Jesus, quando fala de “pecado contra o Espírito Santo”. Esse pecado é o daqueles que se colocam fora do campo do perdão, daqueles que rejeitam a força reconciliadora de Deus. É o pecado daqueles que com olhos abertos negam a evidência. O pecado dos que não vêem porque não querem ver. Para eles nenhum argumento vale, porque eles se colocam acima da verdade. É o pecado do próprio demônio, o pecado do orgulho diabólico. Santo Tomás ensina, na sua Suma Teológica, que nem Deus pode perdoar tal pecado, a não ser que Ele queira interferir com a força de um milagre excepcional (5. Th.,II-II,q.14,ad3).
Nossos velhos catecismos traziam uma lista de tais pecados: a presunção de se salvar sem merecimento; o desespero quanto à salvação; negar a verdade conhecida como tal; ter inveja da graça que Deus deu a outrem; a impenitência final (que é o propósito de não se arrepender); a obstinação no pecado.
Donde se vê que tais pecados se tornam intrinsecamente imperdoáveis, porque o pecador recusa o arrependimento. Então, só mesmo o milagre de Deus! E ninguém pode garantir que tal milagre vai acontecer para determinada pessoa.

LEITURAS para o X Domingo do Tempo Comum – Ano B:
1ª – Gn 3, 9-15, 20.
2ª – 2 Cor 4,1-13-5,1.
3ª – Mc 3, 20-35.