(Marcos 6, 30-34) – Rebanho sem Pastor-

A Bíblia explicada em Capítulos e versículos-
O Amanhecer do Evangelho –
Reflexões e Ilustrações de Pe. Lucas de Paula Almeida, CM

1) Oração

Concedei-nos, Senhor nosso Deus, adorar-vos de todo o coração, e amar todos os homens com verdadeira caridade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

2) Leitura do Evangelho (Marcos 6, 30-34)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Marcos – Naquele tempo, “Os apóstolos se reuniram com Jesus e contaram tudo o que haviam feito e ensinado. Havia aí tanta gente que chegava e saía, a tal ponto que Jesus e os discípulos não tinham tempo nem para comer.Então Jesus disse para eles: Vamos sozinhos para algum lugar deserto, para que vocês descansem um pouco.” Então foram sozinhos, de barca, para um lugar deserto e afastado. Muitas pessoas, porém, os viram partir. Sabendo que eram eles, saíram de todas as cidades, correram na frente, a pé, e chegaram lá antes deles. Quando saiu da barca, Jesus viu uma grande multidão e teve compaixão, porque eles estavam como ovelhas sem pastor. Então começou a ensinar muitas coisas para eles.
– Palavra da salvação.

3) Momento de Reflexão – XVI Domingo do Tempo Comum – Ano B – O Coração Compassivo

O termo “pastor”, hoje reservado para os chefes religiosos, aparece na Bíblia também para indicar os chefes das comunidades. Aliás já Homero usava a expressão “pastores dos povos” como indicativo do poder dos reis. E, se bem consideramos, a comparação é muito feliz. Ela quer dizer que a solicitude dos governantes para com seu povo deve imitar o cuidado e o carinho que os pastores têm para com as ovelhas de seu rebanho, reservando, inclusive, um carinho especial para a ovelha ferida ou para a que está amamentando, ou ainda para a ovelha que se desgarrou do rebanho. E é bom notar que esse cuidado do pastor para com seu rebanho é feito de dois elementos aparentemente antagônicos: a força e a ternura. A força para defender o rebanho contra os assaltos dos lobos ou dos ladrões, e a ternura para rodear de todo o desvelo a cada uma das ovelhas.

Pela voz dos profetas do Antigo Testamento, Deus, mais de uma vez, reclama dos governantes que não cuidam devidamente do povo. São maus pastores! É o que encontramos, por exemplo, em Jeremias, cujas palavras a liturgia nos faz ler como primeira leitura da missa deste domingo: ” Ai dos pastores que perdem e dispersam o rebanho da minha pastagem, diz o senhor”! (Jr 23, 1 ). E o profeta continua: “Por. isso, assim fala o senhor, Deus de Israel, contra os pastores que regem o meu povo: ‘Dispersastes o meu rebanho, vós o expulsastes e não tivestes pena alguma. Pois vou dar-vos a punição pelas vossas obras más’, diz o Senhor” (Ibid v 2).

A punição que vai acontecer é o exílio, que é o resultado de um povo desorientado e abandonado pelos seus chefes. Notemos, porém, que pela palavra do mesmo profeta Deus anuncia a recomposição do povo, e – alongando o olhar para o futuro – anuncia a própria vinda do Messias, da estirpe de Davi, que administrará a justiça e o direito.

Estamos agora preparados para entender melhor a palavra de Jesus que vamos ler em São Marcos (Mc 4, 30-34). Jesus, acompanhado dos apóstolos, tinha estado pregando e atendendo ao povo nas imediações do lago. Mas era tanta a gente que acorria a eles, que não tinham tempo para mais nada. Nem para tomar uma parca refeição.

Então o Mestre, num gesto que manifesta toda a delicadeza de seu coração, chamou os apóstolos, para que entrassem numa barca e se retirassem para um lugar deserto, a fim de descansarem um pouco. Mas o povo que os viu partir, foi por terra, rodeando aquele trecho do lago, e se juntou ainda mais gente. de outros lugares; de sorte que, quando Jesus chegou, lá estava de novo uma grande multidão à sua espera, ao encontro de sua pala- vra e de sua misericórdia. Jesus se comoveu profundamente e sentiu que “aquela gente estava como ovelhas sem pastor” (v 34). E começou a ensinar-lhes muitas coisas.

Expressão semelhante a essa do Evangelho encontramos no livro dos Números, quando Moisés, prestes a deixar esta vida, pediu a Deus que pusesse um homem escolhido à testa do povo, “para que não ficassem como ovelhas sem pastor” (Nm 27, 17). E Deus indicou Josué, que foi quem guiou o povo para a entrada na terra prometida, onde Moisés não Iria entrar.

E expressão semelhante teríamos que usar nós hoje, ao ver nosso povo humilde, carente de mil coisas e, na maioria dos caos, por falta de uma séria dedicação do poder público. Faltam planos eficientes de distribuição das terras e de construção de casas populares; faltam hospitais e toda uma séria organização dos serviços de saúde; faltam escolas e faltam meios de condução para as áreas mais necessitadas.

O espírito cristão nos deve levar a não lançar simplesmente sobre os outros a culpa, mas a pensar se cada um de nós esta cumprindo sua parte de responsabilidade no atender à comunidade. O país caminhará bem, se cada um levar a sério o seu dever. Só assim não se parecerá com um “rebanho sem pastor”. O Evangelho vale para ontem e para hoje. Suas lições são imortais. É só sabê-Ias adaptar a cada momento da História.

4) Para um confronto pessoal

1. Como você faz quando deve ensinar aos outros algo da fé e da religião? Imita Jesus?

2. Jesus se preocupa não só com o conteúdo, mas também com o descanso. Como foi o ensino de religião que você recebeu na infância? As catequistas imitavam Jesus?

5) Oração final

Como um jovem manterá pura a sua vida? Sendo fiel às vossas palavras. De todo o coração eu vos procuro; não permitais que eu me aparte de vossos mandamentos. (Sal 118, 9-10)

LEITURAS do XVI Domingo do Tempo Comum – Ano B :
1a – Jr 23,1-6.
2ª – Ef 2, 13-18.
3ª – Mc 6, 30-34.

(Marcos 6, 30-34) – Eram como ovelhas sem pastor

A Bíblia explicada em Capítulos e versículos-
O Amanhecer do Evangelho –
Reflexões e Ilustrações de Pe. Lucas de Paula Almeida, CM

1) Oração

Concedei-nos, Senhor nosso Deus, adorar-vos de todo o coração, e amar todos os homens com verdadeira caridade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

2) Leitura do Evangelho (Marcos 6, 30-34)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Marcos – Naquele tempo, “Os apóstolos se reuniram com Jesus e contaram tudo o que haviam feito e ensinado. Havia aí tanta gente que chegava e saía, a tal ponto que Jesus e os discípulos não tinham tempo nem para comer.Então Jesus disse para eles: Vamos sozinhos para algum lugar deserto, para que vocês descansem um pouco.” Então foram sozinhos, de barca, para um lugar deserto e afastado. Muitas pessoas, porém, os viram partir. Sabendo que eram eles, saíram de todas as cidades, correram na frente, a pé, e chegaram lá antes deles. Quando saiu da barca, Jesus viu uma grande multidão e teve compaixão, porque eles estavam como ovelhas sem pastor. Então começou a ensinar muitas coisas para eles.
– Palavra da salvação.

3) Momento de Reflexão – XVI Domingo do Tempo Comum – Ano B – O Coração Compassivo

Reflexão Marcos 6,30-34

* O evangelho de hoje está em vivo contraste com o de ontem! De um lado, o banquete de morte, promovido por Herodes com os grandes do reino no palácio da Capital, durante o qual João Batista foi assassinado, (Mc 6,17-29). Do outro lado, o banquete de vida, promovido por Jesus com o povo faminto da Galiléia lá no deserto (Mc 6,30-44). O evangelho de hoje só traz a introdução à multiplicação dos pães descrevendo o ensino de Jesus.

* Marcos 6,30-32. O acolhimento dado aos discípulos. “Os apóstolos se reuniram com Jesus e contaram tudo o que haviam feito e ensinado. Havia aí tanta gente que chegava e saía, a tal ponto que Jesus e os discípulos não tinham tempo nem para comer. Então Jesus disse para eles: Vamos sozinhos para algum lugar deserto, para que vocês descansem um pouco” Estes versículos mostram como Jesus formava seus discípulos. Ele se preocupava não só com o conteúdo da pregação, mas também com o descanso. Levou-os a um lugar mais tranquilo para poder descansar e fazer uma revisão.* Marcos 6,33-34. O acolhimento dado ao povo. O povo percebeu que Jesus tinha ido para o outro lado do lago, e eles foram atrás dele procurando alcançá-lo andando por terra até o outro lado. “Quando saiu da barca, Jesus viu uma grande multidão e teve compaixão, porque eles estavam como ovelhas sem pastor. Então começou a ensinar muitas coisas para eles”. Ao ver aquela multidão, Jesus ficou com dó, “pois eles estavam como ovelhas sem pastor”. Ele esqueceu o descanso e começou a ensinar. Ao perceber o povo sem pastor, Jesus começou a ser pastor. Começou a ensinar.Como diz o Salmo: “O Senhor é meu pastor! Nada me falta! “Ele me guia por bons caminhos, por causa do seu nome. Embora eu caminhe por um vale tenebroso, nenhum mal temerei, pois junto a mim estás; teu bastão e teu cajado me deixam tranqüilo. Diante de mim preparas a mesa, à frente dos meus opressores” (Sl 23,1.3-5).” Jesus queria descansar junto com os discípulos, mas o desejo de atender à necessidade do povo levou-o a deixar de lado o descanso. Algo semelhante aconteceu quando ele se encontrou coma a samaritana. Os discípulos foram buscar comida. Quando voltaram, disseram a Jesus: “Mestre, come alguma coisa!” (Jo 4,31), mas ele respondeu: “Eu tenho um alimento para comer que vocês não conhecem” (Jo 4,32). O desejo de atender à necessidade do povo samaritano levou-a a esquecer a fome. “Meu alimento é fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra” (Jo 4,34). Em primeiro lugar o atendimento ao povo que o procurava. A comida vem depois.* Então Jesus começou a ensinar muitas coisas para eles. O evangelho de Marcos muitas vezes informa que Jesus ensinava. O povo ficava impressionado: “Um novo ensinamento! Dado com autoridade! Diferente dos escribas!” (Mc 1,22.27). Ensinar era o que Jesus mais fazia (Mc 2,13; 4,1-2; 6,34). Era o costume dele (Mc 10,1). Por mais de quinze vezes Marcos diz que Jesus ensinava, mas raramente diz o que ele ensinava. Será que Marcos não se interessava pelo conteúdo? Depende do que a gente entende por conteúdo! Ensinar não é só uma questão de ensinar verdades novas para o povo decorar. O conteúdo que Jesus tinha para dar transparecia não só nas palavras, mas também nos gestos e no próprio jeito de ele se relacionar com as pessoas. O conteúdo nunca está desligado da pessoa que o comunica. Jesus era uma pessoa acolhedora (Mc 6,34). Queria bem ao povo.A bondade e o amor que transparecem nas suas palavras faziam parte do conteúdo. Eram o seu tempero. Conteúdo bom sem bondade é como leite derramado. Este novo jeito de ensinar de Jesus manifestava-se de muitas maneiras. Jesus aceita como discípulos não só homens, mas também mulheres. Ensina não só na sinagoga, mas em qualquer lugar onde houvesse gente para escutá-lo: na sinagoga, em casa, na praia, na montanha, na planície, no caminho, no barco, no deserto. Não cria relacionamento de aluno-professor, mas sim de discípulo-mestre. O professor dá aula e o aluno está com ele só durante o tempo de aula. O mestre dá testemunho e o discípulo convive com ele 24 horas por dia. É mais difícil ser mestre do que professor! Nós não somos alunos de Jesus, mas sim discípulos e discípulas! O ensino de Jesus era uma comunicação que transbordava da abundância do coração nas formas mais variadas: como conversa que tenta esclarecer os fatos (Mc 9,9-13), como comparação ou parábola que faz o povo pensar e participar (Mc 4,33), como explicação do que ele mesmo pensava e fazia (Mc 7,17-23), como discussão que não foge do polêmico (Mc 2,6-12), como crítica que denuncia o falso e o errado (Mc 12,38-40). Era sempre um testemunho do que ele mesmo vivia, uma expressão do seu amor! (Mt 11,28-30).4) Para um confronto pessoal

1. Como você faz quando deve ensinar aos outros algo da fé e da religião? Imita Jesus?

2. Jesus se preocupa não só com o conteúdo, mas também com o descanso. Como foi o ensino de religião que você recebeu na infância? As catequistas imitavam Jesus?

5) Oração final

Como um jovem manterá pura a sua vida? Sendo fiel às vossas palavras. De todo o coração eu vos procuro; não permitais que eu me aparte de vossos mandamentos. (Sal 118, 9-10)

EVANGELHO DO DIA E HOMILIA

O AMANHECER DO EVANGELHO

REFLEXÕES E ILUSTRAÇÕES DE PE. LUCAS DE PAULA ALMEIDA, CM

Sábado da 4ª Semana do Tempo Comum

TEMA DO DIA: O evangelho de hoje só traz a introdução à multiplicação dos pães descrevendo o ensino de Jesus. (Marcos 6, 30-34)

1) Oração

Concedei-nos, Senhor nosso Deus, adorar-vos de todo o coração, e amar todos os homens com verdadeira caridade. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.2) Leitura do Evangelho (Marcos 6, 30-34)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Marcos – Naquele tempo, “Os apóstolos se reuniram com Jesus e contaram tudo o que haviam feito e ensinado. Havia aí tanta gente que chegava e saía, a tal ponto que Jesus e os discípulos não tinham tempo nem para comer.Então Jesus disse para eles: Vamos sozinhos para algum lugar deserto, para que vocês descansem um pouco.” Então foram sozinhos, de barca, para um lugar deserto e afastado. Muitas pessoas, porém, os viram partir. Sabendo que eram eles, saíram de todas as cidades, correram na frente, a pé, e chegaram lá antes deles. Quando saiu da barca, Jesus viu uma grande multidão e teve compaixão, porque eles estavam como ovelhas sem pastor. Então começou a ensinar muitas coisas para eles. – Palavra da salvação.3) Reflexão Marcos 6,30-34

* O evangelho de hoje está em vivo contraste com o de ontem! De um lado, o banquete de morte, promovido por Herodes com os grandes do reino no palácio da Capital, durante o qual João Batista foi assassinado, (Mc 6,17-29). Do outro lado, o banquete de vida, promovido por Jesus com o povo faminto da Galiléia lá no deserto (Mc 6,30-44). O evangelho de hoje só traz a introdução à multiplicação dos pães descrevendo o ensino de Jesus.* Marcos 6,30-32. O acolhimento dado aos discípulos. “Os apóstolos se reuniram com Jesus e contaram tudo o que haviam feito e ensinado. Havia aí tanta gente que chegava e saía, a tal ponto que Jesus e os discípulos não tinham tempo nem para comer. Então Jesus disse para eles: Vamos sozinhos para algum lugar deserto, para que vocês descansem um pouco” Estes versículos mostram como Jesus formava seus discípulos. Ele se preocupava não só com o conteúdo da pregação, mas também com o descanso. Levou-os a um lugar mais tranquilo para poder descansar e fazer uma revisão.* Marcos 6,33-34. O acolhimento dado ao povo. O povo percebeu que Jesus tinha ido para o outro lado do lago, e eles foram atrás dele procurando alcançá-lo andando por terra até o outro lado. “Quando saiu da barca, Jesus viu uma grande multidão e teve compaixão, porque eles estavam como ovelhas sem pastor. Então começou a ensinar muitas coisas para eles”. Ao ver aquela multidão, Jesus ficou com dó, “pois eles estavam como ovelhas sem pastor”. Ele esqueceu o descanso e começou a ensinar. Ao perceber o povo sem pastor, Jesus começou a ser pastor. Começou a ensinar.Como diz o Salmo: “O Senhor é meu pastor! Nada me falta! “Ele me guia por bons caminhos, por causa do seu nome. Embora eu caminhe por um vale tenebroso, nenhum mal temerei, pois junto a mim estás; teu bastão e teu cajado me deixam tranqüilo. Diante de mim preparas a mesa, à frente dos meus opressores” (Sl 23,1.3-5).” Jesus queria descansar junto com os discípulos, mas o desejo de atender à necessidade do povo levou-o a deixar de lado o descanso. Algo semelhante aconteceu quando ele se encontrou coma a samaritana. Os discípulos foram buscar comida. Quando voltaram, disseram a Jesus: “Mestre, come alguma coisa!” (Jo 4,31), mas ele respondeu: “Eu tenho um alimento para comer que vocês não conhecem” (Jo 4,32). O desejo de atender à necessidade do povo samaritano levou-a a esquecer a fome. “Meu alimento é fazer a vontade daquele que me enviou e realizar a sua obra” (Jo 4,34). Em primeiro lugar o atendimento ao povo que o procurava. A comida vem depois.* Então Jesus começou a ensinar muitas coisas para eles. O evangelho de Marcos muitas vezes informa que Jesus ensinava. O povo ficava impressionado: “Um novo ensinamento! Dado com autoridade! Diferente dos escribas!” (Mc 1,22.27). Ensinar era o que Jesus mais fazia (Mc 2,13; 4,1-2; 6,34). Era o costume dele (Mc 10,1). Por mais de quinze vezes Marcos diz que Jesus ensinava, mas raramente diz o que ele ensinava. Será que Marcos não se interessava pelo conteúdo? Depende do que a gente entende por conteúdo! Ensinar não é só uma questão de ensinar verdades novas para o povo decorar. O conteúdo que Jesus tinha para dar transparecia não só nas palavras, mas também nos gestos e no próprio jeito de ele se relacionar com as pessoas. O conteúdo nunca está desligado da pessoa que o comunica. Jesus era uma pessoa acolhedora (Mc 6,34). Queria bem ao povo.A bondade e o amor que transparecem nas suas palavras faziam parte do conteúdo. Eram o seu tempero. Conteúdo bom sem bondade é como leite derramado. Este novo jeito de ensinar de Jesus manifestava-se de muitas maneiras. Jesus aceita como discípulos não só homens, mas também mulheres. Ensina não só na sinagoga, mas em qualquer lugar onde houvesse gente para escutá-lo: na sinagoga, em casa, na praia, na montanha, na planície, no caminho, no barco, no deserto. Não cria relacionamento de aluno-professor, mas sim de discípulo-mestre. O professor dá aula e o aluno está com ele só durante o tempo de aula. O mestre dá testemunho e o discípulo convive com ele 24 horas por dia. É mais difícil ser mestre do que professor! Nós não somos alunos de Jesus, mas sim discípulos e discípulas! O ensino de Jesus era uma comunicação que transbordava da abundância do coração nas formas mais variadas: como conversa que tenta esclarecer os fatos (Mc 9,9-13), como comparação ou parábola que faz o povo pensar e participar (Mc 4,33), como explicação do que ele mesmo pensava e fazia (Mc 7,17-23), como discussão que não foge do polêmico (Mc 2,6-12), como crítica que denuncia o falso e o errado (Mc 12,38-40). Era sempre um testemunho do que ele mesmo vivia, uma expressão do seu amor! (Mt 11,28-30).4) Para um confronto pessoal

1. Como você faz quando deve ensinar aos outros algo da fé e da religião? Imita Jesus?

2. Jesus se preocupa não só com o conteúdo, mas também com o descanso. Como foi o ensino de religião que você recebeu na infância? As catequistas imitavam Jesus?

5) Oração final

Como um jovem manterá pura a sua vida? Sendo fiel às vossas palavras. De todo o coração eu vos procuro; não permitais que eu me aparte de vossos mandamentos. (Sal 118, 9-10)