IGREJA PLANTADA SOBRE A ROCHA- Mt 16, 13-20

Pe. Lucas – IGREJA PLANTADA SOBRE A ROCHA-  Mt 16, 13-20

O AMANHECER DO EVANGELHO

REFLEXÕES E ILUSTRAÇÕES DE PE. LUCAS DE PAULA ALMEIDA, CM

– XXI DOMINGO DO TEMPO COMUM-

                                                                                   IGREJA PLANTADA SOBRE A ROCHAHerodes, o Grande, tinha construído sobre um majestoso rochedo um grande Templo dedicado a Augusto, na região próxima das nascentes do Jordão. Mais tarde, o tetrarca Felipe reconstruiu a cidade que aí havia, e lhe deu o nome de Cesaréia também em honra ao Imperador.Ficou com o nome de Cesaréia de Felipe, para distingui-la da Cesaréia Marítima, construída junto ao mar Mediterrâneo por Herodes, o Grande. Foi nessa região que se deu um dos fatos mais marcantes do Evangelho, que a Igreja não se cansa de ler e meditar.Jesus, em companhia de seus apóstolos, estava percorrendo os campos e as aldeias na sua missão de semear as sementes do Reino de Deus. A certa altura parou, concentrou-se em oração (Lc 9,18) e se abriu com os apóstolos para fazer-lhes uma importante consulta: saber o que é que o povo pensava a respeito dele. “Quem é o Filho do homem – perguntou Ele – na opinião do povo (Mt 16,13)?”As respostas são por todos conhecidas. Havia quem pensasse que Jesus era João Batista redivivo; outros pensavam que era Elias, o qual, segundo a crença popular, não tinha morrido, mas iria voltar um dia para ungir o Messias; outros pensavam que era Jeremias, um dos grandes protetores do povo judeu, e que estaria voltando para defender o povo; outros, enfim, pensavam vagamente nalgum outro profeta ressuscitado.Tudo isso era possível, na mentalidade simples e religiosa do povo. Jesus deixou que abrissem todo o leque das opiniões disparatadas. Mas depois, assumindo, sem dúvida, uma atitude de quem cobra um sério compromisso, perguntou: “Mas, segundo vocês, quem sou eu?” Foi quando Pedro, como que impetuosamente retomando a palavra em nome de todos, respondeu, na grande profissão de fé, que os séculos nunca iriam esquecer: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo” (Ibid., 15). Marcos e Lucas trazem também a declaração da messianidade de Jesus. Mas só Mateus acrescenta ainda a proclamação da filiação divina.Vem, então aí, a solene declaração de Jesus, a mais longa de suas palavras dirigidas a uma pessoa em particular: “Feliz és tu, Simão, Filho de Jonas, porque não foi a carne e o sangue que te revelaram isso, mas meu Pai que está no céu.E eu te digo: Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não poderão vencê-Ia. Eu te darei as chaves do Reino do céu; tudo o que tiveres ligado na terra será ligado no céu; e tudo o que tiveres desligado na terra será desligado no céu” (Ibid., 17-19). 0 desenvolvimento dessas palavras vai-se tornar cada vez mais claro na caminhada do Evangelho, pelas palavras e gestos de Jesus. sobretudo, Jesus vai rezar por Pedro, para que sua fé não desfaleça, e lhe dá o encargo de confirmar seus irmãos na fé (Lc 22,31 ), e vai confiar-Ihe o pastoreio de todo o rebanho da Igreja (J021 ,15ss). O que, aliás, indica implicitamente que o poder dado a Pedro deve passar para seus sucessores, como a Igreja crê e professa com alegre fidelidade.Não é improvável que, quando Jesus disse a Simão -“Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja”, tivesse bem diante de seus olhos o rochedo de Cesaréia sobre o qual se erguia o templo de Augusto.Era bem esse o feitio de sua pedagogia, sempre atento às sugestões do tempo e do lugar. E a imagem da pedra -“Cefas” em hebraico – é extremamente bem escolhida para indicar a solidez e a unidade da Igreja, garantida pela autoridade de Pedro, reflexo na terra da autoridade de Cristo no céu.  E Jesus – com uma imagem muito prática – entregou Pedro “o poder das chaves”. E é como São Pedro é representado: com as chaves na mão. Sinal de poder. E só ver o texto de Isaías onde se fala da nomeação de Eliaquim pàra superintendente do palácio real (Is 22.19-23).Sabe-se que ainda hoje nalguns lugares do mundo árabe se vêem na rua homens carregando duas grandes chaves pendentes dos ombros, para mostrar sua autoridade de proprietários. Pedro, na igreja, em nome de Cristo que lhe deu o poder, “liga e desliga”, isto é, proíbe ou permite. Felizes dos discípulos de Cristo, que têm na terra alguém que os guia com um poder confirmado no céu: “O que ligares na terra será ligado no céu, e o que desligares na terra será desligado no céu”.Leituras do XXI domingo do Tempo Comum – Ano A:

1a) 18 22, 19-23

2a) Rom 11 ,33-36

3a) Mt 16, 13-20A VERDADEIRA IGREJA DE CRISTO É UNA, SANTA,CATÓLICA E APOSTÓLICA – MATEUS 16,13-20

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VÍDEO MUITO ILUSTRATIVO DO PADRE LUCAS SOBRE O TEXTO BÍBLICO DO DIA 23-08-2020

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O AMANHECER DO EVANGELHO

REFLEXÕES E ILUSTRAÇÕES DE PE. LUCAS DE PAULA ALMEIDA, CM

DOMINGO DA 21ª SEMANA DO TEMPO COMUM     1) Oração

Manifestai, ó Deus, vossa inesgotável bondade para com os vosso filhos que vos imploram e se gloriam de vos ter como criador e guia, restaurando para eles a vossa criação, e conservando-a renovada. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.         2) Leitura do Evangelho (Mateus 16, 13-23)

 13Chegando ao território de Cesaréia de Filipe, Jesus perguntou a seus discípulos: No dizer do povo, quem é o Filho do Homem? 14Responderam: Uns dizem que é João Batista; outros, Elias; outros, Jeremias ou um dos profetas. 15Disse-lhes Jesus: E vós quem dizeis que eu sou? 16Simão Pedro respondeu: Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo! 17Jesus então lhe disse: Feliz és, Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue que te revelou isto, mas meu Pai que está nos céus. 18E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela.19Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.20Depois, ordenou aos seus discípulos que não dissessem a ninguém que ele era o Cristo. 21Desde então, Jesus começou a manifestar a seus discípulos que precisava ir a Jerusalém e sofrer muito da parte dos anciãos, dos príncipes dos sacerdotes e dos escribas; seria morto e ressuscitaria ao terceiro dia.   22Pedro então começou a interpelá-lo e protestar nestes termos: Que Deus não permita isto, Senhor! Isto não te acontecerá! 23Mas Jesus, voltando-se para ele, disse-lhe: Afasta-te, Satanás! Tu és para mim um escândalo; teus pensamentos não são de Deus, mas dos homens!   3) Reflexão Mateus 16,13-23

* Estamos na parte narrativa entre o Sermão das Parábolas (Mt 13) e o Sermão da Comunidade (Mt 18). Nestas partes narrativas que ligam entre si os cinco Sermões, Mateus costuma seguir a sequência do Evangelho de Marcos. De vez em quando, ele cita outras informações, também conhecidas por Lucas. E aqui e acolá, ele traz textos que só aparecem no evangelho de Mateus, como é o caso da conversa entre Jesus e Pedro do evangelho de hoje. Este texto recebe interpretações diversas e até opostas nas várias igrejas cristãs.* Naquele tempo, as comunidades cultivavam uma ligação afetiva muito forte com as lideranças que tinham dado origem à comunidade. Por exemplo, as comunidades de Antioquia na Síria cultivavam a sua ligação com a pessoa de Pedro. As da Grécia, com a pessoa de Paulo. Algumas comunidades da Ásia, com a pessoa do Discípulo Amado e outras com a pessoa de João do Apocalipse. Uma identificação com estes líderes da sua origem ajudava as comunidades a cultivar melhor a sua identidade e espiritualidade. Mas também podia ser motivo de briga, como no caso da comunidade de Corinto (1 Cor 1,11-12).* Mateus 16,13-16: As opiniões do povo e dos discípulos a respeito de Jesus.

Jesus faz um levantamento da opinião do povo a respeito da sua pessoa, o Filho do Homem. As respostas são variadas: João Batista, Elias, Jeremias, algum dos profetas. Quando Jesus pergunta pela opinião dos discípulos, Pedro se torna porta-voz e diz: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo!” A resposta não é nova. Anteriormente, os discípulos já tinham dito a mesma coisa (Mt 14,33). No Evangelho de João, a mesma profissão de fé é feita por Marta (Jo 11,27). Ela significa que em Jesus se realizam as profecias do Antigo Testamento.* Mateus 16,17: A resposta de Jesus a Pedro: “Feliz você, Pedro!”

Jesus proclama Pedro “Feliz!”, porque recebeu uma revelação do Pai. Aqui também a resposta de Jesus não é nova. Anteriormente, Jesus tinha louvado o Pai por ele ter revelado o Filho aos pequenos e não aos sábios (Mt 11,25-27) e tinha feito a mesma proclamação de felicidade aos discípulos por estarem vendo e ouvindo coisas novas que, antes deles, ninguém conhecia nem tinha ouvido falar (Mt 13,16).* Mateus 16,18-20: As atribuições de Pedro: Ser pedra e tomar conta das chaves do  Reino.                                                                   1. Ser Pedra: Pedro deve ser pedra, isto é, deve ser fundamento firme para a igreja a ponto de ela poder resistir contra as portas do inferno. Com estas palavras de Jesus a Pedro, Mateus anima as comunidades perseguidas da Síria e da Palestina que viam em Pedro a liderança marcante da sua origem. Apesar de fraca e perseguida, a comunidade tem fundamento firme, garantido pela palavra de Jesus. A função de ser pedra como fundamento da fé evoca a palavra de Deus ao povo no exílio: “Vocês que buscam a Deus e procuram a justiça, olhem para a rocha (pedra) de onde foram talhados, olhem para a pedreira de onde foram extraídos. Olhem para Abraão seu pai e para Sara sua mãe. Quando os chamei, eles eram um só, mas se multiplicaram por causa da minha bênção”. (Is 51,1-2). Indica que em Pedro existe um novo começo do povo de Deus.2. As chaves do Reino: Pedro recebe as chaves do Reino. O mesmo poder de ligar e desligar é dado também às comunidades (Mt 18,18) e aos outros discípulos (Jo 20,23). Um dos pontos em que o evangelho de Mateus mais insiste é a reconciliação e o perdão. É uma das tarefas mais importantes dos coordenadores e coordenadoras das comunidades. Imitando Pedro, devem ligar e desligar, isto é, fazer com que haja reconciliação, aceitação mútua, construção da fraternidade, até setenta vezes sete (Mt 18,22).* Mateus 16,21-22: Jesus completa o que faltava na resposta de Pedro, e este reage.

Jesus começou a dizer: “que devia ir a Jerusalém, e sofrer muito da parte dos anciãos, dos chefes dos sacerdotes e dos doutores da Lei, e que devia ser morto e ressuscitar ao terceiro dia”. Dizendo que devia ir e devia ser morto, ou que era necessário sofrer, ele indicava que o sofrimento estava previsto nas profecias. O caminho do Messias não é só de triunfe de glória, também de sofrimento e de cruz! Se Pedro aceita Jesus como Messias e Filho de Deus, deverá aceitá-lo também como o Messias Servo que vai ser morto. Mas Pedro não aceita a correção de Jesus e procura dissuadi-lo. Levou Jesus para um lado, e o repreendeu, dizendo: “Deus não permita tal coisa, Senhor! Que isso nunca te aconteça!”.           * Mateus 16,23: A resposta de Jesus a Pedro: pedra de tropeço

A resposta de Jesus é surpreendente. Pedro queria orientar Jesus tomando a dianteira. Jesus reage: “Sai daqui para atrás de mim. Você é satanás e uma pedra de tropeço para mim. Você não pensa as coisas de Deus, mas as coisas dos homens!” Pedro deve seguir Jesus, e não o contrário. É Jesus que dá a direção. Satanás é aquele que desvia a pessoa do caminho traçado por Deus. Novamente, aparece a expressão pedra, mas agora em sentido oposto. Pedro, ora é pedra de apoio, ora é pedra de tropeço! Assim eram as comunidades da época de Mateus, marcadas pela ambiguidade. Assim, somos todos nós e assim é, no dizer de João Paulo II, é o próprio papado, marcado pela mesma ambiguidade de Pedro: pedra de apoio na fé e pedra de tropeço na fé.

 4) Para um confronto pessoal                                                                                   

1. Quais as opiniões que na nossa comunidade existem sobre Jesus? Estas diferenças na maneira de viver e expressar a fé enriquecem a comunidade ou prejudicam a caminhada?

  1. Que tipo de pedra é a nossa comunidade? Qual a missão que resulta disso para nós?

5) Oração final                                                                             

Ó meu Deus, criai em mim um coração puro, e renovai-me o espírito de firmeza. De vossa face não me rejeiteis, e nem me priveis de vosso santo Espírito. (Sl 50, 12-13)

O AMANHECER DO EVANGELHO

REFLEXÕES DE PE. LUCAS DE PAULA ALMEIDA

  A VERDADEIRA IGREJA DE CRISTO Ê «UNA, SANTA, CATÓLICA E APOSTÓLICA»

VOCÊ SABE EM QUE DATA FOI FUNDADA A SUA IGREJA?

“.Um só Senhor, uma só Fé, um só Batismo…” (Ef 4,5-6)

Os fundadores das centenas de seitas que andam por aí, desrespeitam esta ordem pois a palavra de Deus não pode ter senão um único sentido.

“…para que não mais sejamos meninos flutuantes e levados ao sabor de todo o vento de doutrina, pela malignidade dos homens e pela astúcia com que induzem ao erro.” (Ef 4,13-14)

Lembre-se a Bíblia (Mt 16,17-18), e a História Universal nos ensinam que a verdadeira Igreja começou com Jesus Cristo há quase dois mil anos, e não com homens ou mulheres quinze ou dezenove séculos mais tarde. Há portanto, só uma Igreja Verdadeira.

Essa Igreja é o prolongamento de Cristo na História e, por meio dela, Jesus “quer que todos se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade.” (1Tim 2,4)

 

NOME,                                                         FUNDADOR,                       DATA                            LOCAL

 

Católica –                                                     Jesus Cristo –                       AD 33 –                         Palestina

Luterana –                                                     Martinho Lutero –                   1517 –                         Alemanha

Episcopal –                                                   Henrique VIll –                        1534 –                         Inglaterra

Presbiteriana –                                             John Knox –                            1560 –                         Escócia

Congregacional –                                          Robert Browne –                     1580 –                         Inglaterra

Batista –                                                       John Smyth –                          1609 –                         Holanda

Rosa-Cruz –                                                   Johannes V.Andreae –           1610 –                         Alemanha

Metodista –                                                   John Wesley –                        1739 –                         Inglaterra

Mormom –                                                     Joseph Smith –                       1831 –                        Estados Unidos

Adventista –                                                 William Miller –                        1831 –                         Estados Unidos

Espiritismo –                                                Irmãs Fox –                             1847 –                         Estados Unidos

Exército da Salvação –                               William Booth –                        1865 –                         Estados Unidos

Testemunha de Jeová –                             Charles T. Russel –                  1874 –                         Estados Unidos

Teosofia –                                                    Helena Blavatsky –                   1875                           Estados Unidos

Assem.de Deus –                                        Pentecostal-Vários Pastores  1901 –                          Estados Unidos

Congregação Cristão do Brasil               Luiz Francescon –                     1909 –                          Brasil

Messiânica –                                                Meishu-Sama –                         1926 –                         Japão

Igreja do Evangelho Quadrangular         Aimée S MacPherson –            1927 –                          Estados Unidos

Igreja Brasileira –                                        Carlos D. Costa –                       1945 –                         Brasil

Cruzada Brasil para Cristo –                      Manoel de Mello –                      1955 –                         Brasil

Nova Vida –                                                  Robert Mc’Alister –                     1961 –                         Brasil

Deus é Amor –                                             David Miranda –                         1962 –                         Brasil

Universal do Reino de Deus –                   Edir Macedo Bezerra –               1975 –                         Brasil

Umbanda (Macumba) –                              Tribalismo – Selva Afriacana

Hare-Krishna – (Conjunto de superstições trazidas para o ocidente por Bhaktivedanta Swami em 1965     de antigas crenças hindus)

 

 

É LÍCITO POIS PERGUNTAR:

 

 

Quem sois vós? De onde viestes? Por que nascestes tão tarde? Onde é que se achava a Igreja de Cristo antes de vós?

A Santa Bíblia é que nos alerta contra os hereges: “Rogo-vos, irmãos, que noteis aqueles que causam as divisões e ofensas contra a doutrina que aprendestes; apartai-vos deles.” (Gal 1,6-7)

Supersticiosas e anticristãs (pagãs, ocultistas e panteístas): “O que ouvistes desde o princípio, fazei com que permaneça em vós.” (1Jo 2,24)

Pedro exprime sua fé em Jesus. Chegando ao território de Cesaréia de Felipe, Jesus perguntou a seus discípulos: “No dizer do povo, quem é o Filho do homem?” Responderam: “Uns dizem que é João Batista, outros Elias, outros Jeremias ou um dos profetas.”

“Disse-les Jesus: E vós, quem dizeis que eu sou?” Simão Pedro respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo.” Jesus então lhe disse: “Feliz és, Simão, filho de Jonas, porque não foi a carne nem o sangue quem te revelou isto, mas meu Pai que está no céu. E eu te declaro : Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificareis a minha Igreja as portas do inferno não prevalecerão contra ele. Eu te darei as chaves do reino do céus.

Tudo o ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.” (Mt 16,13-19)

 

PROFISSÃO DE AMOR DE PEDRO

Tendo eles comido, Jesus perguntou a Simão Pedro: “Simão, filho de João, amas-me mais do que estes?” Respondeu ele: “Sim, Senhor, tu sabes que te amo.” Disse-lhe Jesus: “Apascenta os meus cordeiro.’ Perguntou-lhe outra vez: “Simão, filho de João , amas-me?” Respondeu- lhe: “Sim Senhor, tu sabes que te amo.” Disse-lhe Jesus: “Apascenta os meus cordeiro.” Perguntou-lhe pela terceira vez: “Simão, filho de João, amas-me?” Pedro entristeceu-se porque lhe perguntou pela terceira vez: Amas-me?, e respondeu-lhe: “Senhor, sabes tudo, tu sabes que te amo.” Disse-lhe Jesus: “Apascenta as minhas ovelhas.” (Jo 21,15-17)

UNA

 

Quando recitamos o «Creio», dizemos: «Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica». Que significam essas quatro palavras? Diríamos que são as quatro características, ou quatro notas distintas da verdadeira Igreja, fundada por Jesus. Toda igreja que não tiver uma destas qualidades, não poderá ser a Igreja de Cristo.

Que significa a Igreja ser «una» ? Quer dizer que ela forma uma unidade, um todo indivisível em si mesmo e distinta de todas as outras religiões. Toda igreja que não se mantém num princípio de unidade não subsistirá, e toda igreja que não subsistir para sempre não pode ser de Cristo, pois Ele mesmo disse: «E as portas do inferno não prevalecerão contra ela», ou ainda: «Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo».

Ora, a Igreja católica professa um só batismo, uma só fé, uma só esperança, forma um só rebanho, tendo um chefe supremo que conduz a todos com o poder de Cristo. As religiões protestantes não têm um chefe universal, e dentro de pouco se subdividiram em milhares de seitas, às quais divergem entre si em pontos fundamentais da teologia, constituindo cada uma delas uma igreja independente.

Jesus mesmo disse: «Todo reino que entra em discórdia dentro de si mesmo, acabará caindo e toda a cidade ou família dividida contra si mesma não se sustentará» (Mt 12,25). A nossa Igreja, porém, desde o seu início vem ensinando a mesma verdade, cultuando o mesmo Deus, como já afirmou São Paulo: «De fato do mesmo modo que o corpo é um só. Se bem que tenha muitos membros, e todos os membros do corpo, embora sejam muitos, constituem um só corpo, assim também Cristo) (lCor 12,12).

São Paulo, nessa carta, está falando da unidade da Igreja católica, ensinando que nós formamos uma só coisa com Cristo à maneira de um corpo, sendo Ele a cabeça e nós os membros. Com isto se prova também que só a Igreja Católica é verdadeira. Só ela é fundada por Jesus, porque Deus não se contradiz. Ele não está dividido contra si mesmo. Não pode ser «cabeça» de corpos desunidos e contraditórios.

SANTA

 

A santidade é uma propriedade divina. É uma qualidade própria de Deus. No sentido rigoroso da palavra, só Deus é santo. Nós podemos nos santificar na medida que participamos dessa qualidade divina. Ninguém se santifica a não ser tornando-se semelhante a Deus. Nós cantamos na missa: «Santo, santo, santo é o Senhor» …

Ora se Deus é a fonte e o modelo da santidade, logo aquilo que sai de sua mãos deve ser semelhante a Ele. Portanto, a Igreja fundada por Cristo deve ser santa também. Ele disse: «Toda árvore boa dá bons frutos e toda árvore má dá maus frutos». Deus é que idealizou a Igreja Católica, Ele que lançou os seus fundamentos, Ele que deixou claras as suas normas de vida. Ele rezou pela sua Igreja, abençôo-a e lhe deu todos os meios de santificação, através dos sacramentos, etc.

A finalidade da Igreja Católica é também santa: é salvar a humanidade; levando todos a uma conversão, pela penitência dos pecados e pela vivência da graça sobrenatural. A Igreja luta pela salvação de todos  os homens, com os meios mais santos possíveis, como a graça de Deus, a oração, a justiça, a verdade, o amor, o perdão. Portanto, embora a Igreja tenha em seu meio homens defeituosos, ela não existe para o pecado mas para a santidade e, portanto, podemos dizer que a Igreja é santa. O espírito que dá vida à Igreja e que conduz a Igreja é de nome e de fato a fonte da santidade: é o Espírito Santo.

Voltando a considerar aquela afirmação de Jesus, que diz que o bom fruto só pode vir de uma árvore boa, nós reconhecemos mais uma vez a santidade da Igreja, através dos milhares de santos que ela produziu, desde os seus primeiros cristãos até os que ainda vivem no meio de nós. Em que comunidade santificou-se Pedro, Paulo, André, João, Tiago, São Sebastião, Santo Antônio, a Virgem Maria, São José, São Francisco, São Vicente de Paulo, São Pio X e tantos outros ? Não foi seguindo fielmente os ensinamentos da Igreja Católica em união com o Papa e os demais legítimos representantes de Deus?

Se há maus católicos na Igreja, isso não destrói a santidade da Igreja, pois os defeitos e os pecados não representam o fruto da Igreja mas aquilo que ela combate e condena. Na primeira e reduzidíssima comunidade formada pessoalmente por Jesus, que era o grupo dos 12 Apóstolos, houve o homem mais errado do mundo, do qual Cristo disse : «Seria melhor que não tivesse nascido». No entanto o erro de Judas não destruiu a santidade dos outros onze, nem desmereceu ou desonrou a sabedoria e a santidade do Mestre.

 

IGREJA  CATOLICA

 

Que quer dizer “a Igreja é Católica” ? A palavra Católica  não tem em si um sentido religioso.Vem do grego e quer dizer “ Universal “. Refere-se, pois, á universalidade da Igreja , ou seja, ao seu caráter mundial. Como sociedade  que tem por fim atingir a todos os homens, de todas  as nacionalidades, de todos as raças, de todos os tempos e de todas as artes do mundo.“Católica” é uma qualidade que se opõe ao que é  particular e fechado a um grupo. Quando falamos “católica, apostólica,Romana” porque lá é que morou São Pedro e ainda mora o Papa.

A intenção de Cristo era para que a sua Igreja fosse católica Quando Judas se queixou ao ver uma mulher  derramar perfume nos pés de Cristo ,o mestre repreendeu-o e disse a todos os presentes: “Em verdade vos digo que, em todo o mundo, onde quer que seja pregado o Evangelho, será narrado, para seu louvor, também o que ela acaba de fazer” ( Mt 14,9 ). Portanto a igreja já estava no pensamento de Jesus como religião que deveria espalhar-se por todo o mundo.

A ordem de Cristo foi também clara: “Ide por todo o mundo pregai o Evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado“ (Mc 16, 15-16 ). Temos aí uma igreja que deve ser anunciada e constituída em todas as partes do mundo e destina-se a todos os homens, de todos os tempos, como meio de salvação. Quem não aceitar a mensagem de Cristo anunciada pela Igreja está pondo em risco a sua salvação.

É claro que há muita gente boa fora do “corpo“ da Igreja Católica. Nem tiveram oportunidade de conhecer a verdadeira Igreja. Vivem em outra igreja na qual nasceram e a qual seguem fielmente na reta intenção, sem culpa própria certos de que estão na verdadeira  Igreja. Sem dúvida, esses se salvarão. Não por força daquela Igreja, mas porque em espírito eles pertencem à verdadeira Igreja de Cristo, que é a católica. Portanto não estão fisicamente dentro da Igreja , mas pertencem a alma das Igreja de Cristo.

Todos, porém, que já pertencem inteiramente á Igreja Católica os que estão fora dela tem o dever de conhecer com toda a certeza a verdade, examinando atentamente em que a Igreja de fato se realizam as palavras de Cristo  e em qual encontramos  todos aqueles meios de salvação deixados por Jesus , como o batismo, a crisma, a Eucaristia , a confissão, etc.

 

APOSTÓLICA

 

Com esse clima de terrorismo e coisa semelhante, hoje é indispensável uma boa apresentação. Quanta gente falsa pode bater à nossa porta, fingindo até fazer grandes vantagens. pode ate aparecer um  homem de farda para nos prender em nome do Governo e na realidade  ser um falso policial. Então é conveniente pedir-lhe a sua ficha de identidade. Só então nós vamos acreditar.

Assim também deveria ser com aqueles que abrem um livro ou um templo para anunciar-nos uma palavra que ele diz ser de Deus. A primeira coisa que deveríamos exigir ê a sua identidade. Certificarmos de sua procedência. Ver por quem ele foi enviado, e desde onde vem sendo transmitido aquele poder de pregar em nome de Deus.

Cristo, quando deu o poder aos Apóstolos, provou que fora enviado pelo Pai: «Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio» …E deu provas pelas palavras dos profetas, pelos milagres e pela doutrina, que de fato vinha do céu e era o Salvador prometido pelo Pai.

Hoje é necessário verificar se a religião que se anuncia é aquela mesma pregada por Jesus e se os seus pregadores receberam um poder que vem dos Apóstolos. A Igreja Católica tem documentos não só da Bíblia mas também daqueles que sucederam os Apóstolos e viveram em comunhão com o autêntico sucessor de Pedro. Temos a história de cada Papa, partindo de Pedro até chegar ao nosso Bento XVI. Para nós, a Bíblia não é um livro do passado; sem ligação com a nossa história religiosa. A história de nossa Igreja começa dentro da Bíblia, com as pregações de Cristo, com as primeiras comunidades fundadas por Pedro, João, Paulo, Timóteo, Tito, etc.

O Papa Bento XVI, foi o ultimo chefe universal da Igreja, que ocupou o lugar de Pedro, que foi Bispo de Roma e aí morreu pregado numa cruz com a cabeça para baixo. A autoridade que os Bispos católicos têm não nasceu de homem nenhum, mas partiu do Chefe supremo da Igreja, ao qual Cristo disse: «Tudo o que ligares na terra será ligado no céu e tudo que desligares na terra será desligado no céu». Portanto todo Bispo que exerce o ministério em união com o Papa é, sem dúvida, um autêntico enviado de Cristo para ensinar, santificar e dirigir uma porção do povo de Deus. A missa que os padres católicos celebram começou na Ceia do Senhor, na tarde da quinta-feira santa. E daí para cá nunca houve interrupção. Nas igrejas ou nas casas, na paz e na guerra, sempre houve a celebração da Eucaristia. A nossa Igreja nunca se enganará no que ensina, porque é conduzida pelos sucessores daqueles aos quais Cristo disse: «Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo» (Mt 28,20).

 

 

IGREJA UNA, SANTA, CATÓLICA E APOSTÓLICA!”

 

“Tu és Pedro (pedra), e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus”. (Mateus 16, 18-19).

 

 

 

IGREJA CATÓLICA: A ÚNICA QUE CRISTO FUNDOU

 

Quero abordar, hoje, um tema que me é muito caro: a minha Igreja, a única Igreja que Cristo fundou, a Igreja Católica, e vou aduzir alguns argumentos e razões pelas quais eu só posso amar, viver a vida dessa Igreja e trabalhar por ela. Há uma grande confusão quanto à Igreja, é claro que por interesse, por desavenças na vida e no seio da própria Igreja, nos seus primórdios.

Falo das igrejas históricas, mas hoje há uma proliferação de religiões pentecostais, orientalistas, orientais e há, até mesmo, crendices que se arrogam o direito de serem a Igreja de Cristo.

Queremos percorrer, em rápidos lances, os pontos fundamentais que nos mostram a identidade da Igreja Católica, o que Cristo quis, quando fundou o Reino de Deus.

Em primeiro lugar, a Igreja de Cristo é aquela que nasceu de seu lado aberto, quando o soldado lhe feriu o lado com uma lança e “imediatamente escorreram sangue e água” (Jo 19,34-35).

No Calvário é que nasce a Igreja de Cristo, saindo de seu lado aberto e jorrando todas as torrentes de graças.

A Sagrada Escritura nos afirma, no capítulo 7 de São João, que “um rio de água viva haveria de escorrer do lado aberto do Senhor”. Antevendo o que iria acontecer, é o próprio Cristo que nos diz isso. Mananciais, verdadeiras inundações de graças aconteceram quando Cristo morreu no alto do Calvário, dando a sua vida pela Igreja e fundando-a através do seu próprio Sangue.

Isaías anteviu também as “águas salutares” que haveriam de brotar do Cristo morto na Cruz, porque lá se consumaria a sua obra propriamente redentora: “Tirareis com alegria das fontes da salvação”.

Mas não pára aí a identidade da Igreja de Cristo, o segundo ponto referencial histórico é a descida do Espírito Santo sobre os Apóstolos.

Enquanto esperavam, o grupo dos Apóstolos e a primitiva comunidade a vinda do Consolador, do Mestre, dAquele que haveria de conduzir a Igreja pela sua luz, pelo seu império de amor, é exatamente o Pentecostes essa segunda etapa.

Começa, então, para os Apóstolos e para os seguidores, o testemunho do Evangelho; começa a ação evangelizadora, a ação verdadeiramente própria da Igreja e que Jesus mesmo havia pedido.

É nesta pregação do Evangelho, a pregação evangélica e apostólica, que São Pedro nos fala: “vós matastes o autor da vida”, o Cristo da Ressurreição, o Salvador como “caminho verdade e vida”, como Jesus mesmo dissera.

E São Pedro prova aos judeus que eles cometeram um grande crime, mas talvez não eram tanto responsáveis porque não sabiam o que estavam fazendo.

Um terceiro argumento de identidade da Igreja Católica de Cristo, é o testemunho dos mártires.

Para mim é o argumento que mais convence sobre a autenticidade da Igreja Católica.

Qual é a Igreja que se pode gloriar de ter milhares, talvez milhões de mártires, que com coragem inconfundível, com a fé inabalável e com assistência evidentemente da força do Espírito Santo deram todo seu sangue como testemunho pela autenticidade da sua fé?

Do sangue desses mártires é que nasceram os novos cristãos.

E continuam nascendo mártires também ainda hoje, em terras de missão, especialmente.

Testemunho heróico, um testemunho que nos faz entusiastas e, ao mesmo tempo, pedimos que esse sangue versado de jovens, crianças, adultos e idosos possa impregnar o chão por onde caminhamos, o chão da história da própria Igreja.

Uma outra característica da Igreja de Cristo é a vivência da união fraterna, relatada nos Atos dos Apóstolos, nos capítulos 2 e 4.

Neles, constatamos a união que havia entre todos, o testemunho que davam da palavra de Cristo através da vida que viviam.

Eram perseverantes na oração, uma oração quase que contínua, pelo menos naquele período em que esperavam o Espírito Santo.

Estavam habituados, e o faziam normalmente, à partilha do pão, de bens materiais. Depois, a partilha do pão, chamada fração do Pão, é a celebração da Eucaristia.

Mas outro ponto referencial, ponto chave, é a instituição do sacerdócio, feita por Cristo, pois só Ele podia fazê-lo, porque só Ele pode ligar o homem a efeitos transcendentais.

É o Cristo que confere o sacerdócio ministerial aos Apóstolos, aos seus Discípulos.

Jesus dissera, celebrando a Eucaristia: “Fazei isto em memória de mim”.

É a memória viva, memória dinâmica, memória que seria fazer o que Cristo mandou fazer em toda amplitude das exigências do Evangelho.

A partilha, a fração do Pão é a celebração da Eucaristia, comum na primitiva Igreja e constante em nossos dias também.

A Igreja de Cristo deve ser e há de ser, e nisso a reconheço, acolhedora.

Hoje tantos homens, milhares, milhões de homens sofridos procuram acolhimento, procuram sentido para a sua vida.

Aqui posso citar o texto de Vicente Celestino, quando ele canta em “Porta Aberta”: “Contra ela não há queixa, pois essa porta que não se fecha, são os braços de Jesus”.

Nós fomos e somos acolhidos como pecadores e santos.

Onde somos acolhidos, é a Casa santa, a santa Casa: ela se alimenta da religião que é essencialmente santa pelo seu Fundador que é Cristo, nascida do seu Sangue infinitamente valioso e, ao mesmo tempo, a que tem a Palavra Santa.

Muitas outras igrejas e seitas se vangloriam da Palavra que, sozinha não faz a Igreja, porque faltam os Sacramentos, falta, especialmente, o sacramento da Eucaristia que é cume, o ponto mais alto, de onde tudo parte para a santificação e o seguimento de Cristo.

“Que alegria quando me disseram vamos à casa do Senhor”!

A Casa do Senhor é alegria e afeto para todos os seus filhos e filhas; a Casa do Senhor é a que nós respeitamos com toda delicadeza e com toda alegria; é a Casa do Pai, porque nos acolhe como filhos; é a Casa de Jesus porque Ele lá está no tabernáculo, no Sacrário. É a Casa do Espírito Santo que lá nos reúne.

Mas, uma das definições mais bonitas, é aquela que nomeia a Igreja de Cristo “servidora ou serva da caridade”, um título realístico e ao mesmo tempo sublime. Quantos problemas de miséria, de pobreza, em Jerusalém, depois em outras comunidades por onde passaram os Apóstolos!

São Paulo se faz coletor de esmolas para ajudar os cristãos que padeciam, pelas perseguições, em Jerusalém. “Servidora da caridade”, das instituições caritativas: nos hospitais que nasceram a partir da Igreja, a acolhida de pessoas com hanseníase, ou seja, a lepra; as pestes tremendas que percorreram a história durante séculos e sempre que surgiam, a Igreja fortemente intervinha, indo aos que sofriam para dar-lhes um lenitivo, minorar os sofrimentos.

Aí estão os agentes de pastoral qualificados: com uma fé profunda, pessoas como um São Vicente de Paulo, um São Luis Gonzaga e tantos outros que deram a vida para cuidar dos que tombaram sob a peste.

A Igreja Católica me contagia pela misericórdia que nela reina; me contagia pela bondade; me contagia pela delicadeza especialmente dos Sacramentos, como o Sacramento para os Enfermos.

É a única Igreja que o possui. A Igreja é a “servidora dos pobres”, em primeiro lugar, dos necessitados e pobres no mais amplo sentido, não só pobre fisicamente, mas também pobre moral e espiritualmente. Nós fizemos a opção preferencial por todo tipo de pobres a começar pelos marginalizados, excluídos e até entramos na área cultural, para auxiliar os que são pobres em espírito, porque ainda não chegaram ao Senhor da vida, ao Senhor da História.

A nossa Igreja Católica tem a função de penetrar na sociedade e para isso ela tem uma doutrina própria, a Doutrina Social da Igreja; tem moral social própria, derivada diretamente do Evangelho e dos escritos apostólicos; tem uma ética de compromisso público e particular; ela penetra, portanto, a sociedade.

Posso dizer, ainda, que o testemunho do atual Papa João Paulo II me prova qual é a Igreja de Cristo e o caminho que deve seguir.

 

“Que alegria quando me disseram: vamos à Casa do Senhor!” – Por amor da Casa do Senhor, nosso Deus, pedirei para ti a felicidade!-  (Salmos 121, 1 e 9)

SANTA SÉ-VATICANO

 

A Igreja de Jesus Cristo é una e santa, e recebe a denominação de Igreja Católica Apostólica Romana, onde o Papa sucessor de São Pedro é o Pastor ou Chefe Supremo, atualmente chamado S.S. João Paulo II.

É formada pelo Papa, Cardeais, Bispos, Sacerdotes e Religiosos, constituindo a Hierarquia Eclesiástica; e por todos os fiéis cristãos batizados em Cristo pelo poder do Espírito Santo.

A Igreja Católica Apostólica Romana é assim intitulada porque:

  • IGREJA – é o Povo de Deus, que é o Corpo Místico de Cristo, sendo Cristo a Cabeça do Corpo.
  • CATÓLICA – sua área de atuação é universal, seguindo a mesma Doutrina de Jesus Cristo, Princípios e Normas em todo o mundo.
  • APOSTÓLICA – foi fundada e organizada na “tradição e ensino” dos Apóstolos seguidores de Cristo.
  • ROMANA – sua Sede é em Roma (Itália), onde São Pedro foi martirizado e sepultado, ao qual, Jesus outorgou as “Chaves dos Céus”, ou seja, o Poder e a Autoridade de Cristo. <<Disse Jesus: “Tu és Pedro (pedra), e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela. Eu te darei as chaves do Reino dos céus: tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus”.>> (Mateus 16, 18-19).

 

TESTE

 

  1. Você sabe em que data foi fundada a sua Igreja?
  2. Quais são as 4 qualidades da Igreja de Cristo ?
  3. As seitas protestantes têm um chefe universal ?
  4. Onde está a unidade da Igreja ?
  5. Que acontece a um reino que se divide?
  6. Por que a Igreja Católica é santa? Prove.
  7. Que dizer dos maus católicos?
  8. Que significa «católica» ?
  9. Mostre com o Evangelho que a Igreja de Cristo deve ser católica.
  10. Que dizer dos que vivem fora da Igreja, com reta intenção ?
  11. Que devemos fazer ao receber alguém ?
  12. por que os padres e Bispos unidos ao Papa são autênticos enviados de Deus?
  13. Você saberia me dizer qual o nome, fundador, data e local das diversas Igrejas?
  14. Que você achou deste artigo: Igreja Católica: a única que Cristo fundou?