02. Sábado da VIII Semana do Tempo Comum

EVANGELHO DO DIA E HOMILIA (LECTIO DIVINA).

REFLEXÕES E ILUSTRAÇÕES DE PE. LUCAS DE PAULA ALMEIDA, CM

1) Oração

Fazei, ó Deus, que os acontecimentos deste mundo decorram na paz que desejais, e a vossa Igreja vos possa servir, alegre e tranquila. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

2)Leitura do Evangelho(Mc 11,27-33)

Jesus e os discípulos foram outra vez a Jerusalém. Enquanto andava pelo templo, os sumos sacerdotes, os escribas e os anciãos se aproximaram de Jesus e lhe perguntaram: “Com que autoridade fazes essas coisas? Quem te deu autoridade para fazer isso?” Jesus disse: “Vou fazer-vos uma só pergunta. Respondei-me, que eu vos direi com que autoridade faço isso. O batismo de João era do céu ou dos homens? Respondei-me!” Eles discutiam entre si: “Se respondermos: ‘Do céu’, ele dirá: ‘Por que não acreditastes em João?’ Vamos então responder: ‘Dos homens’?…” – Eles tinham medo do povo, já que todos diziam que João era realmente um profeta. Responderam então a Jesus: “Não sabemos”. E Jesus retrucou-lhes: “Pois eu também não vos digo com que autoridade faço essas coisas!”

3) Reflexão

* A controvérsia com as lideranças religiosas de Jerusalém serviu para evidenciar a preconceito que tinham contra Jesus. Incomodados com seu modo de falar e agir, seus adversários questionavam a autoridade (poder) com que atuava. Queriam saber quem o havia comissionado para este tipo de ação, como se justificava sua liberdade diante de tudo e de todos, e de que tipo de poder se servia para realizar prodígios. Em suma, estavam pondo em xeque todo o ministério de Jesus.

* O Mestre respondeu-lhes com uma contra pergunta, apelando para a figura de João Batista, considerado pelo povo como profeta. Os líderes religiosos, porém, duvidavam dessa condição profética do Precursor de Jesus. Não davam importância ao sentimento do povo, que o ouvia com interesse e se convertia depois de sua interpelado. Talvez, até se tenham alegrado, quando Herodes mandou decapitá-lo. É que a pregação do Batista lhes era incômoda.

* Jesus encontrava-se em situação semelhante à de João.

O testemunho do povo a respeito do Mestre não tinha nenhum valor para as autoridades religiosas. A falta de sintonia com o profeta João era indício de que também não estavam dispostas a acolher o testemunho do profeta Jesus. Portanto, seria inútil dar-lhes explicações a respeito da origem de sua autoridade, e nutrir a esperança de que o acolhessem como Filho enviado.

4) Para um confronto pessoal

1) Conseguimos ser livres diante de tudo e de todos?

2) Conseguimos compreender a liberdade do amor?

5) Oração final

Minha alma, bendize o Senhor e tudo o que há em mim, o seu santo nome! Minha alma, bendize o Senhor, e não esqueças nenhum de seus benefícios. (Sl 102, 1-2)