(João 15, 9-11) – Permanecei no meu amor para que a vossa alegria seja plena –

(João 15, 9-11) – Permanecei no meu amor para que a vossa alegria seja plena.

A Bíblia explicada em Capítulos e Versículos –

O Amanhecer do Evangelho –

Reflexões, ilustrações e Vídeo de Pe. Lucas de Paula Almeida, CM

1) Oração do dia

Ó Deus, vossa graça nos santificou quando éramos pecadores e nos deu a felicidade quando infelizes. Vinde em socorro das vossas criaturas e sustentai-nos com vossos dons, para que não falte a força da perseverança àqueles a quem destes a graça da fé. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.2) Leitura do Evangelho (João 15, 9-11)

Naquele tempo disse Jesus: 9Como o Pai me ama, assim também eu vos amo. Perseverai no meu amor. 10Se guardardes os meus mandamentos, sereis constantes no meu amor, como também eu guardei os mandamentos de meu Pai e persisto no seu amor. 11Disse-vos essas coisas para que a minha alegria esteja em vós, e a vossa alegria seja completa. 3) Momento de Reflexão Jo 15,9-11

* A reflexão em torno da parábola da videira compreende os versículos 1 a 17.

Ontem meditamos os versículos 1 a 8.

Hoje meditamos os versículos 9 a 11.

Depois de amanhã, o evangelho do dia salta os versículos 12 a 17 e retoma no versículo 18, que já traz outro assunto.

Por isso, incluímos hoje um breve comentário dos versículos 12 a 17, pois é nestes versículos que desabrocha a flor e que a parábola da videira mostra toda a sua beleza.

* O evangelho de hoje é de apenas três versículos, que dão continuidade ao evangelho de ontem e trazendo mais luz para aplicar a comparação da videira à vida das comunidades. A comunidade é como uma videira. Ela passa por momentos difíceis. É o momento da poda, momento necessário para que produza mais frutos.* João 15,9-11: Permanecer no amor, fonte da perfeita alegria.

Jesus permanece no amor do Pai observando os mandamentos que dele recebeu. Nós permanecemos no amor de Jesus observando os mandamentos que ele nos deixou. E devemos observá-los com a mesma medida com que ele observou os mandamentos do Pai: “Se vocês obedecem aos meus mandamentos, permanecerão no meu amor, assim como eu obedeci aos mandamentos do meu Pai e permaneço no seu amor”. É nesta união de amor do Pai e de Jesus que está a fonte da verdadeira alegria: “Eu disse isso a vocês para que minha alegria esteja em vocês, e a alegria de vocês seja completa”.* O Símbolo da Videira na Bíblia.

O povo da Bíblia cultivava videiras e produzia bom vinho. A colheita da uva era uma festa, com cantos e danças. Foi daí que se originou o cântico da vinha, usado pelo profeta Isaías. Ele compara o povo de Israel com uma videira (Is 5,1-7; 27,2-5; Sl 80,9-19). Antes dele, o profeta Oséias já tinha comparado Israel a uma vinha exuberante que quanto mais produzia frutos, mais multiplicava suas idolatrias (Os 10,1). Este tema foi também utilizado por Jeremias, que comparou Israel a uma vinha bastarda (Jr 2,21), da qual seriam arrancados os ramos (Jr 5,10; 6,9). Jeremias usa estes símbolos porque ele mesmo teve uma vinha que foi pisada e devastada pelos invasores (Jr 12,10). Durante o cativeiro da Babilônia, Ezequiel usou o símbolo da videira para denunciar a infidelidade do povo de Israel.

Ele contou três parábolas sobre a videira:

1) A videira queimada que já não serve mais para coisa alguma (Ez 15,1-8);

2) A videira falsa plantada e protegida por duas águias, símbolos dos reis da Babilônia e do Egito, inimigos de Israel (Ez 17,1-10).

3) A videira destruída pelo vento oriental, imagem do cativeiro da Babilônia (Ez 19,10-14).

A comparação da videira foi usada por Jesus em várias parábolas: os trabalhadores da vinha (Mt 21,1-16); os dois filhos que devem trabalhar na vinha (Mt 21,33-32); os que arrendaram uma vinha, não pagaram ao dono, espancaram seus servos e mataram seu filho (Mt 21,33-45); a figueira estéril plantada na vinha (Lc 13,6-9); a videira e os ramos (Jo 15,1-17).4) Para um confronto pessoal

1) Amar o próximo como Jesus nos amou. Este é o ideal de cada cristão. Como isto está sendo vivido por mim?

2) Tudo que ouvi do meu Pai contei para vocês. Este é o ideal da comunidade: chegar a uma total transparência. Como isto está sendo vivido na minha comunidade?

3) Somos amigos e não empregados. Como vivo isto no meu relacionamento com as pessoas?

4) Amar como Jesus nos amou. Como cresce em mim este ideal do amor?

5) Oração final

Louvai, ó servos do Senhor, louvai o nome do Senhor. Bendito seja o nome do Senhor, agora e para sempre.

I Sábado do Tempo Comum Evangelho (Mc 2,13-17): Outra vez, Jesus saiu para a beira do mar. Toda a multidão ia até ele, e ele os ensinava. Ao passar, viu Levi, o filho de Alfeu, sentado na coletoria de impostos, e disse-lhe: «Segue-me!» Ele se levantou e seguiu-o. Enquanto estava à mesa na casa de Levi, muitos publicanos e pecadores puseram-se à mesa com Jesus e seus discípulos. Pois eram muitos os que o seguiam. Os escribas, que eram fariseus, vendo que ele comia com os pecadores e os publicanos, disseram aos discípulos de Jesus: «Por que ele come com os publicanos e os pecadores?» Tendo ouvido, Jesus respondeu-lhes: «Não são as pessoas com saúde que precisam de médico, mas as doentes. Não é a justos que vim chamar, mas a pecadores». «Não é a justos que vim chamar, mas a pecadores» Rev. D. Joaquim MONRÓS i Guitart (Tarragona, Espanha) Hoje, na cena que nos relata São Marcos, vemos como Jesus ensinava e como todos vinham para O escutar. A fome de doutrina é patente, então e também agora, porque a ignorância é o pior inimigo. Tanto assim é, que se tornou clássica a expressão: «Deixarão de odiar, quando deixarem de ignorar». Passando por ali, Jesus viu Levi, filho de Alfeu, sentado na banca de cobrança dos impostos e, ao dizer-lhe «segue-me», deixando tudo, foi com Ele. Com esta prontidão e generosidade ele fez o grande “negócio”. Não somente o “negócio do século”, mas também o da eternidade. Devemos pensar há quanto tempo acabou o negócio de recolha de impostos para os romanos e, pelo contrário, Mateus — hoje mais conhecido pelo seu novo nome do que por Levi — não deixa de acumular benefícios com os seus escritos, ao ser uma das doze colunas da Igreja. É o que acontece quando se segue o Senhor com prontidão. Ele disse-lhe: «E todo aquele que tiver deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos ou campos, por causa do meu nome, receberá cem vezes mais e terá como herança a vida eterna» (Mt 19,29). Jesus aceitou o banquete que Mateus lhe ofereceu em sua casa, junto com os outros cobradores de impostos e pecadores, e com os seus apóstolos. Os fariseus —como espectadores dos trabalhos dos outros— comentam aos discípulos que o seu Mestre come com pessoas que eles têm catalogadas como pecadores. O Senhor ouve-os e sai em defesa do seu modo habitual de agir com as almas: «Não é a justos que vim chamar, mas a pecadores» (Mc 2,17). Toda a Humanidade necessita do Médico divino. Todos somos pecadores e, como dirá S. Paulo, «todos pecaram e estão privados da glória de Deus» (Rom 3,23). Respondamos com a mesma prontidão com que Maria sempre respondeu à sua vocação de co-redentora. Reflexões de Frei Carlos Mesters, O.Carm. * No evangelho de ontem, vimos o primeiro conflito que surgiu em torno do perdão dos pecados (Mc 2,1-12). No evangelho de hoje meditamos sobre o segundo conflito que surgiu quando Jesus sentou à mesa com os pecadores (Mc 2,13-17). Nos anos 70, época em que Marcos escreve, havia nas comunidades um conflito entre cristãos vindos do paganismo e os que vinham do judaísmo. Os que tinham vindo do judaísmo tinham dificuldade de entrar na casa dos pagãos convertidos e de sentar com eles à mesma mesa (cf. At 10,28; 11,3). Descrevendo como Jesus enfrentou este conflito, Marcos orientava as comunidades na solução do problema. * Jesus ensinava, e o povo gostava de escutá-lo. Jesus torna a sair para perto do mar. O povo chega e ele começa a ensinar. Transmite a Palavra de Deus. No evangelho de Marcos, o início da atividade de Jesus é marcado por muito ensino e muita aceitação por parte do povo (Mc 1,14.21.38-39; 2,2.13), apesar dos conflitos com as autoridades religiosas. O que será que Jesus ensinava? Jesus anunciava a Boa Nova de Deus (Mc 1,14). Falava sobre Deus, mas falava dele de um jeito novo, diferente. Falava a partir da experiência que ele mesmo tinha de Deus e da vida. Jesus vivia em Deus. Ele deve ter tocado o coração do povo que gostava de ouvi-lo (Mc 1,22.27). Deus, em vez de ser um Juiz severo que de longe ameaçava com castigo e inferno, tornava-se, de novo, uma presença amiga, uma Boa Notícia para o povo. * Jesus chama um pecador para ser discípulo e o convida para comer em sua casa. Jesus chama Levi, um publicano, e este, imediatamente, larga tudo e segue Jesus. Começa a fazer parte do grupo dos discípulos. Em seguida, o texto diz literalmente: Estando à mesa na sua casa. Alguns entendem a sua casa, como sendo de Levi. Mas a tradução mais provável é que se trata da casa do próprio Jesus. É Jesus quem convidou todo mundo para comer na sua casa: pecadores e publicanos, junto com os discípulos. * Jesus veio não para os justos mas para os pecadores. Este gesto de Jesus provocou a raiva das autoridades religiosas. Era proibido sentar à mesa com publicanos e pecadores, pois sentar à mesa com alguém era o mesmo que tratá-lo como irmão! Em vez de falar diretamente com Jesus, os escribas dos fariseus falam com os discípulos: O quê! Ele come com pecadores e publicanos? Jesus responde: Não são os que têm saúde que precisam de médico, mas sim os doentes Eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores! Como anteriormente com os discípulos (Mc 1,38), também agora é a consciência da sua missão que ajuda Jesus a encontrar a resposta e a indicar o rumo para o anúncio da Boa Nova de Deus. Para um confronto pessoal 1) Jesus chama um pecador, um publicano, pessoa odiada pelo povo, para ser seu discípulo. Que mensagem existe neste gesto de Jesus para nós da Igreja Católica? 2) Jesus diz que ele veio chamar os pecadores. Existem leis e costumes na nossa igreja que impedem aos pecadores o acesso a Jesus. Que podemos fazer para mudar tais leis e costumes?

I Sábado do Tempo Comum Evangelho (Mc 2,13-17): Outra vez, Jesus saiu para a beira do mar. Toda a multidão ia até ele, e ele os ensinava. Ao passar, viu Levi, o filho de Alfeu, sentado na coletoria de impostos, Ler mais…

Lc 6,6-11 – Marcos 3,1 6- Um Homem com a mão seca – A Bíblia explicada em Capítulos e versículos- O Amanhecer do Evangelho- Reflexões, ilustrações e vídeo de Pe. Lucas de Paula Almeida, CM- Segunda-feira da 23ª Semana do Tempo Comum

Lc 6,6-11 – Marcos 3,1 6- Um Homem com a mão seca –

A Bíblia explicada em Capítulos e versículos
O Amanhecer do Evangelho
Reflexões, ilustrações e vídeo de Pe. Lucas de Paula Almeida, CM

Segunda-feira da 23ª Semana do Tempo Comum1) Oração

Ó Deus, Pai de bondade, que nos redimistes e adotastes como filhos, concedei aos que crêem no Cristo a verdadeira liberdade e a herança eterna.Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.2) Leitura do Evangelho (Lc 6,6-11)

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo Lucas – Em outro dia de sábado, Jesus entrou na sinagoga e ensinava. Achava-se ali um homem que tinha a mão direita seca. Ora, os escribas e os fariseus observavam Jesus para ver se ele curaria no dia de sábado. Eles teriam então pretexto para acusá-lo. Mas Jesus conhecia os pensamentos deles e disse ao homem que tinha a mão seca: Levanta-te e põe-te em pé, aqui no meio.Ele se levantou e ficou em pé. Disse-lhes Jesus: Pergunto-vos se no sábado é permitido fazer o bem ou o mal; salvar a vida, ou deixá-la perecer. E relanceando os olhos sobre todos, disse ao homem: Estende tua mão. Ele a estendeu, e foi-lhe restabelecida a mão.Mas eles encheram-se de furor e indagavam uns aos outros o que fariam a Jesus. – Palavra da salvação.3) Reflexão

* A mão direita simbolizava, nas culturas antigas, o poder de fazer o bem; a mão esquerda, pelo contrário, o poder de fazer o mal. Ter a mão direita seca era uma experiência terrível.Significava que o indivíduo estava impossibilitado de realizar o bem. Só podendo agir com a mão esquerda, as obras de suas mãos não eram bem vistas.* Por isso, quando Jesus se defrontou, na sinagoga, com um homem cuja mão direita estava seca, antecipou-se e se propôs a curá-lo antes que lhe fosse feito o pedido.Assim como conhecia o pensamento de seus adversários, Jesus conhecia também o drama pessoal daquele homem. Sem dúvida, sua limitação física era humilhante e o identificava como portador de maus augúrios. É bem possível que as pessoas o evitassem.* Embora fosse sábado, Jesus sentiu-se na obrigação de curar aquele homem. E o fez, contrariando os mestres da Lei e os fariseus, para os quais o repouso sabático era uma exigência absoluta. Jesus não pensava assim.Quando se tratava de fazer o bem, não se importava com nada, nem mesmo com o fato de violar a lei do sábado. O amor era a exigência absoluta de sua vida, não as tradições religiosas. Este princípio de vida norteava sua ação, mesmo sabendo que se tornaria objeto do ódio de seus adversários.4) Para um confronto pessoal

O amor era a exigência absoluta de sua vida, não as tradições religiosas. Este princípio de vida norteava sua ação, mesmo sabendo que se tornaria objeto do ódio de seus adversários.

Pergunto-vos se no sábado é permitido fazer o bem ou o mal; salvar a vida, ou deixá-la perecer.
5) Oração final

Que todas as tuas obras te louvem, Senhor, e te bendigam os teus fiéis. Proclamem a glória do teu reino e falem do teu poder. (Sl 144, 10-11)

Marcos 3,1-6 – Um Homem com a mão seca-

BÍBLIA EXPLICADA EM CAPÍTULOS E VERSÍCULOS

O AMANHECER DO EVANGELHO

REFLEXÕES E ILUSTRAÇÕES DE PE. LUCAS DE PAULA ALMEIDA, CM

Quarta-feira da 2ª Semana do Tempo Comum

TEMA DO DIA: Um Homem com a mão seca-

Leitura do Evangelho (Marcos 3,1-6)

* No evangelho de hoje vamos meditar o último dos cinco conflitos que Marcos colecionou no início do seu evangelho (Mc 2,1 a 3,6):

1) Oração

Deus eterno e todo-poderoso, que governais o céu e a terra, escutai com bondade as preces do vosso povo e dai ao nosso tempo a vossa paz. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.2) Leitura do Evangelho (Marcos 3,1-6)

Naquele tempo, 1Jesus entrou de novo na sinagoga. Havia ali um homem com a mão seca. 2Alguns o observavam para ver se haveria de curar em dia de sábado, para poderem acusá-lo. 3Jesus disse ao homem da mão seca: “Levanta-te e fica aqui no meio!” 4E perguntou-lhes: “E permitido no sábado fazer o bem ou fazer o mal? Salvar uma vida ou deixá-la morrer?” Mas eles nada disseram. 5Jesus, então, olhou ao seu redor, cheio de ira e tristeza, porque eram duros de coração; e disse ao homem: “Estende a mão”. Ele a estendeu e a mão ficou curada. 6Ao saírem, os fariseus com os partidários de Herodes, imediatamente tramaram, contra Jesus, a maneira como haveriam de matá-lo.

– Palavra da Salvação.3) Reflexão

* No evangelho de hoje vamos meditar o último dos cinco conflitos que Marcos colecionou no início do seu evangelho (Mc 2,1 a 3,6). Os quatro conflitos anteriores foram provocados pelos adversários de Jesus. Este último é provocado pelo próprio Jesus e revela a gravidade do conflito entre ele e as autoridades religiosas do seu tempo. É um conflito de vida e morte. Importa notar a categoria de adversários que aparece neste último conflito. Trata-se dos fariseus e dos herodianos, ou seja, das autoridades religiosas e civis. Quando Marcos escreve o seu evangelho nos anos 70, muitos traziam na lembrança a terrível perseguição dos anos 60, que Nero moveu contra as comunidades cristãs. Ouvindo agora como o próprio Jesus tinha sido ameaçado de morte e como ele se comportava no meio destes conflitos perigosos, os cristãos encontravam uma fonte de coragem e de orientação para não desanimar na caminhada.* Jesus na sinagoga em dia de sábado. Jesus entra na sinagoga. Ele tinha o costume de participar das celebrações do povo. Havia ali um homem com a mão atrofiada. Um deficiente físico não podia participar plenamente, pois era considerado impuro. Mesmo presente na comunidade, era marginalizado. Devia manter-se afastado.* A preocupação dos adversários de Jesus. Os adversários observam para ver se Jesus faz curas em dia de sábado. Querem acusá-lo. O segundo mandamento da Lei de Deus mandava “santificar o sábado”. Era proibido trabalhar nesse dia (Ex 20,8-11). Os fariseus diziam que curar um doente era o mesmo que trabalhar. Por isso ensinavam: “É proibido curar em dia de sábado!” Colocavam a lei acima do bem-estar das pessoas. Jesus os incomodava, porque ele colocava o bem-estar das pessoas acima das normas e das leis. A preocupação dos fariseus e dos herodianos não era o zelo pela lei, mas sim a vontade de acusar e de eliminar Jesus.* Levanta-te e vem aqui para o meio! Jesus pede duas coisas ao deficiente físico: Levanta-te e vem aqui para o meio! A palavra “levanta-te” é a mesma que as comunidades do tempo de Marcos usavam para dizer “ressuscitar”. O deficiente deve “ressuscitar”, levantar-se, vir para o meio e ocupar o seu lugar no centro da comunidade! Os marginalizados, os excluídos, devem vir para o meio! Não podem ser excluídos. Devem ser incluídos e acolhidos. Devem estar junto com todo mundo! Jesus chamou o excluído para ficar no meio.* A pergunta de Jesus deixa os outros sem resposta. Jesus pergunta: Em dia de sábado é permitido fazer o bem ou fazer o mal? Salvar a vida ou matá-la? Ele podia ter perguntado: ”Em dia de sábado é permitido curar: sim ou não?”Aí, todos teriam respondido: “Não é permitido!” Mas Jesus mudou a pergunta. Para ele, naquele caso concreto, “curar” era o mesmo que “fazer o bem” ou “salvar uma vida”, e “não curar” era o mesmo que “fazer o mal” ou “matar uma vida”! Com a sua pergunta Jesus colocou o dedo na ferida. Denunciou a proibição de curar em dia de sábado como sendo um sistema de morte. Pergunta sábia! Os adversários ficaram sem resposta.* Jesus fica indignado diante do fechamento dos adversários. Jesus reage com indignação e tristeza diante da atitude dos fariseus e herodianos. Ele manda o homem estender a mão, e ela ficou curada. Curando o deficiente, Jesus mostrou que ele não estava de acordo com o sistema que colocava a lei acima da vida.

Em resposta à ação de Jesus, os fariseus e os herodianos decidem matá-lo. Com esta decisão eles confirmam que são, de fato, defensores de um sistema de morte! Eles não têm medo de matar para defender o sistema contra Jesus que os ataca e critica em nome da vida.4) Para um confronto pessoal

1) O deficiente foi chamado para estar no centro da comunidade. Na nossa comunidade, os pobres e os excluídos têm um lugar privilegiado?2) Você já se confrontou alguma vez com pessoas que, como os herodianos e os fariseus, colocam a lei acima do bem-estar das pessoas? O que você sentiu naquele momento? Deu razão a eles ou os criticou?5) Oração final

De todos tens compaixão porque tudo podes, e fechas os olhos aos pecados dos mortais,para que se arrependam. Sim, amas tudo o que existe e não desprezas nada do que fizeste; porque, se odiasses alguma coisa, não a terias criado. (Sab 11,23-24)

O AMANHECER DO EVANGELHO
REFLEXÕES E ILUSTRAÇÕES DE PE. LUCAS DE PAULA ALMEIDA, CM
Quarta-feira da 2ª Semana do Tempo Comum

TEMA DO DIA: * No evangelho de hoje vamos meditar o último dos cinco conflitos que Marcos colecionou no início do seu evangelho (Mc 2,1 a 3,6). Trata-se dos fariseus e dos herodianos, ou seja, das autoridades religiosas e civis.1) Oração

Deus eterno e todo-poderoso, que governais o céu e a terra, escutai com bondade as preces do vosso povo e dai ao nosso tempo a vossa paz. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.2) Leitura do Evangelho (Marcos 3,1-6)

Naquele tempo, 1Jesus entrou de novo na sinagoga. Havia ali um homem com a mão seca. 2Alguns o observavam para ver se haveria de curar em dia de sábado, para poderem acusá-lo. 3Jesus disse ao homem da mão seca: “Levanta-te e fica aqui no meio!” 4E perguntou-lhes: “E permitido no sábado fazer o bem ou fazer o mal? Salvar uma vida ou deixá-la morrer?” Mas eles nada disseram. 5Jesus, então, olhou ao seu redor, cheio de ira e tristeza, porque eram duros de coração; e disse ao homem: “Estende a mão”. Ele a estendeu e a mão ficou curada. 6Ao saírem, os fariseus com os partidários de Herodes, imediatamente tramaram, contra Jesus, a maneira como haveriam de matá-lo.
– Palavra da Salvação.3) Reflexão

* No evangelho de hoje vamos meditar o último dos cinco conflitos que Marcos colecionou no início do seu evangelho (Mc 2,1 a 3,6). Os quatro conflitos anteriores foram provocados pelos adversários de Jesus. Este último é provocado pelo próprio Jesus e revela a gravidade do conflito entre ele e as autoridades religiosas do seu tempo. É um conflito de vida e morte. Importa notar a categoria de adversários que aparece neste último conflito. Trata-se dos fariseus e dos herodianos, ou seja, das autoridades religiosas e civis. Quando Marcos escreve o seu evangelho nos anos 70, muitos traziam na lembrança a terrível perseguição dos anos 60, que Nero moveu contra as comunidades cristãs. Ouvindo agora como o próprio Jesus tinha sido ameaçado de morte e como ele se comportava no meio destes conflitos perigosos, os cristãos encontravam uma fonte de coragem e de orientação para não desanimar na caminhada.* Jesus na sinagoga em dia de sábado. Jesus entra na sinagoga. Ele tinha o costume de participar das celebrações do povo. Havia ali um homem com a mão atrofiada. Um deficiente físico não podia participar plenamente, pois era considerado impuro. Mesmo presente na comunidade, era marginalizado. Devia manter-se afastado.* A preocupação dos adversários de Jesus. Os adversários observam para ver se Jesus faz curas em dia de sábado. Querem acusá-lo. O segundo mandamento da Lei de Deus mandava “santificar o sábado”. Era proibido trabalhar nesse dia (Ex 20,8-11). Os fariseus diziam que curar um doente era o mesmo que trabalhar. Por isso ensinavam: “É proibido curar em dia de sábado!” Colocavam a lei acima do bem-estar das pessoas. Jesus os incomodava, porque ele colocava o bem-estar das pessoas acima das normas e das leis. A preocupação dos fariseus e dos herodianos não era o zelo pela lei, mas sim a vontade de acusar e de eliminar Jesus.* Levanta-te e vem aqui para o meio! Jesus pede duas coisas ao deficiente físico: Levanta-te e vem aqui para o meio! A palavra “levanta-te” é a mesma que as comunidades do tempo de Marcos usavam para dizer “ressuscitar”. O deficiente deve “ressuscitar”, levantar-se, vir para o meio e ocupar o seu lugar no centro da comunidade! Os marginalizados, os excluídos, devem vir para o meio! Não podem ser excluídos. Devem ser incluídos e acolhidos. Devem estar junto com todo mundo! Jesus chamou o excluído para ficar no meio.
* A pergunta de Jesus deixa os outros sem resposta. Jesus pergunta: Em dia de sábado é permitido fazer o bem ou fazer o mal? Salvar a vida ou matá-la? Ele podia ter perguntado: ”Em dia de sábado é permitido curar: sim ou não?”Aí, todos teriam respondido: “Não é permitido!” Mas Jesus mudou a pergunta. Para ele, naquele caso concreto, “curar” era o mesmo que “fazer o bem” ou “salvar uma vida”, e “não curar” era o mesmo que “fazer o mal” ou “matar uma vida”! Com a sua pergunta Jesus colocou o dedo na ferida. Denunciou a proibição de curar em dia de sábado como sendo um sistema de morte. Pergunta sábia! Os adversários ficaram sem resposta.* Jesus fica indignado diante do fechamento dos adversários. Jesus reage com indignação e tristeza diante da atitude dos fariseus e herodianos. Ele manda o homem estender a mão, e ela ficou curada. Curando o deficiente, Jesus mostrou que ele não estava de acordo com o sistema que colocava a lei acima da vida.
Em resposta à ação de Jesus, os fariseus e os herodianos decidem matá-lo. Com esta decisão eles confirmam que são, de fato, defensores de um sistema de morte! Eles não têm medo de matar para defender o sistema contra Jesus que os ataca e critica em nome da vida.4) Para um confronto pessoal
1) O deficiente foi chamado para estar no centro da comunidade. Na nossa comunidade, os pobres e os excluídos têm um lugar privilegiado?2) Você já se confrontou alguma vez com pessoas que, como os herodianos e os fariseus, colocam a lei acima do bem-estar das pessoas? O que você sentiu naquele momento? Deu razão a eles ou os criticou?5) Oração final
De todos tens compaixão porque tudo podes, e fechas os olhos aos pecados dos mortais,
para que se arrependam. Sim, amas tudo o que existe e não desprezas nada do que fizeste; porque, se odiasses alguma coisa, não a terias criado. (Sab 11,23-24)

(Marcos 6, 30-34) – O acolhimento dado aos discípulos e ao povo. pois eles estavam como ovelhas sem pastor – A Bíblia explicada em capitulos e versículos – O Amanhecer do do Evangelho – Reflexões e ilustrações de Pe. Lucas de Paula Almeida, CM – Sábado da 4ª Semana do Tempo Comum

(Marcos 6, 30-34) – O acolhimento dado aos discípulos e ao povo. pois eles estavam como ovelhas sem pastor – A Bíblia explicada em capitulos e versículos O Amanhecer do do Evangelho – Reflexões e ilustrações de Pe. Lucas de Ler mais…